Bahia.
Filho do governador Paulo Souto exalta evolução da economia baiana no período.
( Brasília-DF, 15/12/2005) A Política Real sempre que tem acesso divulga artigos de parlamentares nordestinos. O deputado Fábio Souto(PFL-BA), filho do governador Paulo Souto, da Bahia, escreve artigo que a agência publica sobre a evolução econômica do Estado no período.
Confira a íntegra :
"O que é que a Bahia tem"
Quando a esperança se transforma em decepção, há que se olhar em torno e buscar aquilo que dá certo; caso contrário, serão graves os riscos para o País. O povo brasileiro, cujas esperanças foram frustradas pela atual crise política, pode encontrar caminhos para a reconstrução nacional seguindo o exemplo da Bahia, que mostra o que um governo honesto, competente e com visão de futuro é capaz de realizar.
Nos últimos dois anos, o PIB baiano cresceu quase 12%, mais que o dobro do crescimento brasileiro. O valor da nossa produção agropecuária se expandiu em 71%; a produção de grãos, em 2004, atingiu R$ 6 bilhões e apresentou uma expansão de 67% em apenas um ano.
Também no segmento industrial, os resultados têm sido expressivos, mas pretendo me deter apenas ao setor agropecuário. Além do agronegócio, também a agricultura familiar tem apresentado resultados muito positivos. Esse desempenho não ocorre por acaso: na realidade, é fruto de árduo e dedicado trabalho realizado pelos baianos, sob a liderança
do governador Paulo Souto.
São diversos os programas do governo estadual responsáveis pelo elevado crescimento da economia baiana. O Programa de Investimento para a Modernização da Agricultura (Agrinvest) assegurou, no período 2003/2004, suporte financeiro de R$ 26 milhões, que beneficiou quase trezentos projetos nas áreas de avicultura, bovinocultura, fruticultura, aquicultura, área irrigada, floricultura e café irrigado.
A expansão da produção de café tem ocorrido junto com a elevação da qualidade do produto: no conceituado e disputado concurso Cup Of Excellence, organizado pela Brazil
Special Coffee Association, seis das sete amostras enviadas por pequenos produtores baianos foram selecionadas entre as melhores do País. O mesmo Agrinvest, por meio de parcerias com diversos agentes financeiros, assegurou uma injeção de recursos no setor agrícola da Bahia da ordem de R$ 1,9 bilhão, no período 2003/2004. Deste total, cerca de 25% beneficiaram pequenos produtores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
As lavouras baianas – de grãos, frutas, cacau, mandioca, algodão e outros – têm
registrado enorme crescimento. O fator primordial, porém, não é apenas a expansão territorial das culturas; o grande aumento de produtividade é aspecto central, porque mostra que os agricultores baianos já entraram na modernidade, utilizando tecnologia de ponta para obter resultados que beneficiam a todos.
O algodão é um caso a se comentar. Revitalizado por programas conduzidos pelo
governo estadual, em 2004 a cultura teve uma produção de 704 mil toneladas, com um crescimento de 155% em relação ao ano anterior. Com este resultado, a Bahia se transformou no segundo maior produtor brasileiro. Embora a região oeste do estado seja a principal produtora, a cotonicultura do sudoeste também apresenta grande expansão, em decorrência de um programa de parceria entre o governo Paulo Souto e a iniciativa privada.
O governo da Bahia realiza a sua parte. Lançou, por exemplo, o Programa Bahia
Citros, destinado a revitalizar a agricultura local. Também em parceria com a iniciativa privada, prevê-se a aplicação de R$ 70 milhões para a expansão desta cultura. A maior parte dos recursos será destinada aos produtores, enquanto a contribuição do governo do estado envolverá aplicação em pesquisa, assistência técnica e outras atividades de base.
Quero mencionar também, a pecuária. No grave momento que vivemos, com
dezenas de países fechando suas fronteiras à carne brasileira, a Bahia registra um índice de 92% do rebanho vacinado, um dos maiores do País. A Bahia está livre da febre aftosa, e diversos frigoríficos têm se instalado no estado, assim como outras indústrias ligadas à sua cadeia produtiva. Caso a inoperância do governo federal não o impeça, estão previstos embarques internacionais de carne baiana ainda este ano.
Por fim, o governo baiano mostra que há esperança; mostra que, com
competência e visão de futuro, podemos trilhar os caminhos do desenvolvimento.”
( da redação com informações do Informativo do PFL)