Nordeste e Parlamento.
Senador Renan Calheiros(PMDB-AL) diz que Parlamento não é possessão do Executivo; Segundo assessoria de Calheiros dia do início da convocação ainda vai ser acertada.
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( Brasília-DF, 14/12/2005) O presidente Renan Calheiros, ao abrir a Ordem do Dia, fez longo discurso abordando os trabalhos legislativos do Senado durante todo o ano de 2005. Ele lembrou que a crise não paralisou as votações. Na sua avaliação, o Parlamento mostrou que não se submete à "vassalagem" e que não é "possessão do Executivo". Ainda de acordo com Renan, o Congresso sairá da crise política que se abate sobre o país de cabeça elevada. Calheiros criticou a "medieval tramitação do orçamento público" e defendeu o orçamento impositivo. Defendeu ainda novos critérios na tramitação das medidas provisórias, uma maior recuperação do salário mínimo e abordou a dificuldade de se adotar reformas como a tributária e a política.
De acordo com Renan, as investigações feitas pelas CPIs deverão contribuir para alterar os mecanismos legais, reforçando o império da ética. Ao mesmo tempo, pediu uma ampla reforma política, reforçando os partidos e desonerando as campanhas eleitorais. Ele se colocou contra o instituto da verticalização na atual conjuntura política, embora aceite discutir a tese em outro momento, no futuro.
Para Calheiros, a economia brasileira não é propriedade de ninguém e que é lícito a todos expor as suas opiniões em relação ao assunto. Salientou que as taxas de juros de juros não podem ser tatadas como febre alta e que o governo têm instrumentos para diminuí-las. Sobre o funcionamento do Congresso, Renan defendeu inúmeras mudanças para valorizar ainda mais o trabalho legislativo.
Vários senadores ocuparam a tribuna para parabenizar o discurso de Renan.
( da redação com informações da Agência Senado)