Nordeste e o Trabalho.
Rendimento médio está em recuparação; Em Salvador, verifica-se um quadro de nítida retomada enquanto em Recife observa-se estabilidade.
( Brasília-DF, 22/09/2005) Continuou em recuperação o poder de compra do trabalhador. A pesquisa revelou que, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido, estimado em R$ 973,20, apresentou elevação de 0,7% em relação a julho de 2005. Na comparação com agosto do ano passado, o quadro de recuperação também se confirmou (3,7%).
A análise regional, na comparação mensal, nos reporta a um quadro de recuperação em três das regiões investigadas: Salvador (4,5%), Rio de Janeiro (2,9%) e Porto Alegre (1,1%). Em Recife e São Paulo o quadro foi de estabilidade, apenas Belo Horizonte apresentou queda (-1,8%).
No confronto com agosto do ano passado, a análise regional mostrou recuperação no poder de compra dos trabalhadores nas regiões metropolitanas de Recife (2,1%), Salvador (6,6%), Belo Horizonte (0,9%), Rio de Janeiro (5,4%) e São Paulo (4,0%). Na região metropolitana de Porto Alegre, o quadro foi de perda (-1,8%).
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação mensal
Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, na comparação mensal, houve recuperação do rendimento em todas as categorias: foi de 1,3% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado,passando de R$ 977,50 em julho para R$ 990,00 em agosto. Todas as regiões, tiveram ganho nesta categoria.
Em relação aos dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, foi registrada, em agosto de 2005, recuperação de 2,4%, passando de R$ 628,37, em julho, para R$ 643,40 em agosto. Quase todas as regiões, de certa forma, tiveram ganho nesta categoria, exceto as regiões metropolitanas de Recife (-1,3%) e São Paulo (-2,7%).
Entre os trabalhadores por conta própria, a recuperação mensal no rendimento foi de 1,6%, passando de R$ 759,96 para R$ 772,00. Com exceção de Porto Alegre (-2,5%), quase todas as regiões, de certa forma, tiveram ganho nesta categoria.
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação anual - Nas seis regiões pesquisadas, na comparação anual, houve recuperação do rendimento em todas as categorias: em relação aos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (1,9%), com o rendimento médio passando de R$ 972,38 (agosto de 2004) para R$ 990,50 (agosto de 2005, 1); quase todas as regiões, de certa forma, tiveram ganho nesta categoria. Na região metropolitana de Porto Alegre (-2,6%) o quadro foi inverso.
Levando-se em conta a categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (5,4%), o rendimento médio passou de R$ 610,64 para R$ 643,40. Quase todas as regiões, de certa forma, tiveram ganho nesta categoria. Nas regiões metropolitanas de Recife (-3,0%) e Porto Alegre (-2,4%) o quadro foi inverso.
Também apresentou recuperação no rendimento a categoria dos trabalhadores por conta própria (4,2%), com o rendimento médio passando de R$ 741,13 para R$ 772,00; quase todas as regiões, de certa forma, tiveram recuperação nesta categoria, à exceção foi a Região Metropolitana de Recife (-1,8%).
Na comparação com julho de 2005, verificou-se alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores, dos seguintes grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,9%, 1); construção (3,7%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,1%, 1); e queda no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos seguintes grupamentos: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,9%, 1); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-2,6%, 1); serviços domésticos (-1,0%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-2,6%).
No confronto com agosto de 2004, foi verificada alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (5,5%, 1); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (5,4%, 1); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,7%, 1); serviços domésticos (5,3%, 1); e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (3,1%, 1); queda no rendimento médio real habitual dos trabalhadores no grupamento de atividade: construção (-0,4%, 1); e estabilidade no rendimento médio real habitual dos trabalhadores no grupamento de atividade: educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social.
( da redação com informações do IBGE)