31 de julho de 2025

Nordeste e o Trabalho.

O destaque na chamada população ocupada se deu em Salvador; Comparado com agosto do ano passado houve um avanço de 3,3 por cento.

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( Brasília-DF, 22/09/2005)  O contingente de ocupados, estimado em 19,9 milhões em agosto de 2005, permaneceu estável no total das seis regiões, bem como em cada uma delas separadamente, na comparação com julho de 2005. No confronto com agosto de 2004, foi observada alteração de 2,4%, ou seja, aumento de 469 mil pessoas. Em relação a agosto de 2004, foi registrado aumento nesta estimativa nas regiões metropolitanas de Salvador (3,3%), São Paulo (3,9%) e Porto Alegre (4,2%). Nas demais regiões metropolitanas, o quadro foi de estabilidade nesta estimativa.

 

 

Considerando o nível da ocupação (51,2%), os resultados mostraram estabilidade no mercado de trabalho, em ambas as comparações. Em nível regional, no que se refere à comparação mensal, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões. No confronto com o mesmo mês do ano passado, registrou-se alteração no Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual) e Porto Alegre (1,4 ponto percentual). A taxa de ocupação (população ocupada/população economicamente ativa), estimada em 90,6% em agosto de 2005, não apresentou alteração na comparação mensal. No confronto anual, foi observada elevação de 2 pontos percentuais.

 

 

A pesquisa mostrou que os homens representavam, em agosto de 2005, 56,1% da população ocupada, enquanto as mulheres, 43,9%. A população de 25 a 49 anos representava 63,9% do total de ocupados. A pesquisa revelou, também, que o percentual de pessoas ocupadas em agosto de 2005 com 11 anos ou mais de estudo era de 50,2%.

 

 

Em relação ao tamanho do empreendimento, em agosto de 2005, 56,1% da população ocupada estava trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas. Nos empreendimentos de 6 a 10 pessoas ocupadas, esta proporção era de 6,6%, enquanto para aqueles empreendimentos com no máximo 5 pessoas ocupadas, a proporção chegava a 37,4%.

 

 Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, 47,3% da população ocupada cumpria, em agosto de 2005, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 34,0%, acima de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 67,2% dos trabalhadores, nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,0% há entre 1 ano e menos de 2 anos; 19,6% há entre um mês e um ano; e apenas 2,1% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

 

 

( da redação com informações do IBGE)