Nordeste e Investimentos.
Desembolsos do BNDES crescem 16 por cento e atingem R$ 24,5 bilhões até julho; Até banco Safra opera melhor com o BNDES que o BNB.
( Brasília-DF, 15/08/2005) Os desembolsos do BNDES nos primeiros sete meses de 2005 atingiram R$24,5 bilhões, com crescimento de 16% em relação a igual período do ano passado, quando haviam sido de R$ 21,1 bilhões. Esse desempenho expressivo
foi impulsionado pelo crescimento nas liberações realizadas para os setores
da indústria, 39%, e para a infra-estrutura, 19%. No primeiro, as
liberações entre janeiro e julho deste ano chegaram a R$ 11,7 bilhões,
enquanto no segundo somaram R$ 8,8 bilhões.
As linhas de financiamento que tiveram maior volume de desembolsos e
também maior crescimento nesses primeiros sete meses foram o BNDES-Exim e o
Finame. As liberações para apoio à exportação totalizaram US$ 2,7 bilhões,
com incremento de 34% sobre janeiro a julho de 2004. Já o Finame
-financiamentos para aquisição de máquinas e equipamentos novos, de
fabricação nacional- teve desembolsos de R$ 5,6 bilhões, valor 69%
superior ao de igual período do ano anterior.
Entre janeiro e julho, o BNDES também teve desempenhos positivos nas
aprovações, enquadramentos e cartas-consulta.
As aprovações de novos financiamentos somaram R$ 28,3 bilhões,
montante 31% superior ao dos primeiros sete meses de 2004, quando havia
sido de R$ 21,6 bilhões. Os enquadramentos, que são o primeiro nível de
aceitação de pedidos de apoio financeiro ao BNDES, atingiram até julho
deste ano R$ 51,6 bilhões, com incremento de 45% em relação a igual período
do ano passado, quando chegaram a R$ 35,6 bilhões.
Nos primeiros sete meses deste ano, as cartas-consulta totalizaram R$
52,6 bilhões, 7% a mais do que em período semelhante de 2004, R$ 49
bilhões. As consultas são o primeiro contato para obter financiamento do
Banco e indicam a disposição do empresariado em realizar investimentos
produtivos no futuro do país.
Pequenas empresas - Os desembolsos para micro, pequenas e médias
empresas tiveram crescimento de 7% entre janeiro e julho de 2005, chegando
a R$ 7,2 bilhões. O valor desembolsado para o segmento representa 30% do
total liberado até agora pelo Banco. Entres as empresas de menor porte, as
linhas de financiamento com maior volume de liberações até julho foram o
Finame, com R$ 3,5 bilhões, e os Programas Agrícolas, R$ 1,3 bilhões,
criados por resolução do Banco Central e administrados pelo BNDES.
Incrementar o apoio às micro, pequenas e médias empresas é um compromisso
do BNDES, que cumpre uma das prioridades estabelecidas pelo governo do
presidente Lula em reconhecimento ao grande potencial de geração de emprego
e renda desses empreendimentos.
Agentes - O agente financeiro com maior volume em desembolsos do
BNDES até julho foi o Bradesco, com R$ 2,3 bilhões, dos quais 61,5% (R$ 1,4
bilhão) para micro, pequenas e médias empresas. Os outros quatro maiores
foram: Banco do Brasil, com R$ 2,1 bilhões, 43,52% para MPME (R$ 922
milhões, 1); Unibanco, com R$ 1,3 bilhão, 14,3% para MPME (R$ 189 milhões, 1);
DaimlerChrysler, com R$ 608 milhões, 82,1% para MPME (R$ 499 milhões, 1); e
Safra, com R$ 570 milhões, 31,7% para MPME (R$ 181 milhões).
( da redação com informações do BNDES)