31 de julho de 2025

Nordeste e Investimentos.

Desembolsos do BNDES crescem 16 por cento e atingem R$ 24,5 bilhões até julho; Até banco Safra opera melhor com o BNDES que o BNB.

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( Brasília-DF, 15/08/2005)  Os desembolsos do BNDES nos primeiros sete meses de 2005 atingiram R$24,5 bilhões, com crescimento de 16% em relação a igual período do ano passado, quando haviam sido de R$ 21,1 bilhões. Esse desempenho expressivo

foi impulsionado pelo crescimento nas liberações realizadas para os setores

da indústria, 39%, e para a infra-estrutura, 19%. No primeiro, as

liberações entre janeiro e julho deste ano chegaram a R$ 11,7 bilhões,

enquanto no segundo somaram R$ 8,8 bilhões.

 

 

 

 

As linhas de financiamento que tiveram maior volume de desembolsos e

também maior crescimento nesses primeiros sete meses foram o BNDES-Exim e o

Finame. As liberações para apoio à exportação totalizaram US$ 2,7 bilhões,

com incremento de 34% sobre janeiro a julho de 2004. Já o Finame

-financiamentos para aquisição de máquinas e equipamentos novos, de

fabricação nacional- teve desembolsos de R$ 5,6 bilhões, valor 69%

superior ao de igual período do ano anterior.

 

 

 

 

Entre janeiro e julho, o BNDES também teve desempenhos positivos nas

aprovações, enquadramentos e cartas-consulta.

 

 

 

 

As aprovações de novos financiamentos somaram R$ 28,3 bilhões,

montante 31% superior ao dos primeiros sete meses de 2004, quando havia

sido de R$ 21,6 bilhões. Os enquadramentos, que são o primeiro nível de

aceitação de pedidos de apoio financeiro ao BNDES, atingiram até julho

deste ano R$ 51,6 bilhões, com incremento de 45% em relação a igual período

do ano passado, quando chegaram a R$ 35,6 bilhões.

 

 

 

 

Nos primeiros sete meses deste ano, as cartas-consulta totalizaram R$

52,6 bilhões, 7% a mais do que em período semelhante de 2004, R$ 49

bilhões. As consultas são o primeiro contato para obter financiamento do

Banco e indicam a disposição do empresariado em realizar investimentos

produtivos no futuro do país.

 

 

 

 

Pequenas empresas - Os desembolsos para micro, pequenas e médias

empresas tiveram crescimento de 7% entre janeiro e julho de 2005, chegando

a R$ 7,2 bilhões. O valor desembolsado para o segmento representa 30% do

total liberado até agora pelo Banco. Entres as empresas de menor porte, as

linhas de financiamento com maior volume de liberações até julho foram o

Finame, com R$ 3,5 bilhões, e os Programas Agrícolas, R$ 1,3 bilhões,

criados por resolução do Banco Central e administrados pelo BNDES.

 

 

 

 

Incrementar o apoio às micro, pequenas e médias empresas é um compromisso

do BNDES, que cumpre uma das prioridades estabelecidas pelo governo do

presidente Lula em reconhecimento ao grande potencial de geração de emprego

e renda desses empreendimentos.

 

 

 

 

Agentes - O agente financeiro com maior volume em desembolsos do

BNDES até julho foi o Bradesco, com R$ 2,3 bilhões, dos quais 61,5% (R$ 1,4

bilhão) para micro, pequenas e médias empresas. Os outros quatro maiores

foram: Banco do Brasil, com R$ 2,1 bilhões, 43,52% para MPME (R$ 922

milhões, 1); Unibanco, com R$ 1,3 bilhão, 14,3% para MPME (R$ 189 milhões, 1);

DaimlerChrysler, com R$ 608 milhões, 82,1% para MPME (R$ 499 milhões, 1); e

Safra, com R$ 570 milhões, 31,7% para MPME (R$ 181 milhões).

 

 

( da redação com informações do BNDES)