Bahia.
Filho do governador comenta sobre o destaque que o agronegócio começa a ter no Estado; Fábio Souto(PFL-BA) evita falar de crise e comenta crescimento do agronegócio baiano.
( Brasília-DF, 17/08/2005) Não peçam para ele falar de crise. O deputado Fábio Souto(PFL-BA), filho do governador baiano Paulo Souto, destaca em artigo o crescimento do agronégocio baiano que chega a imprensa especializada com relevância.
Confira o artigo a que a Política Real teve acesso:
“ Trajetória do agronegócio baiano
A última edição da conceituada revista Dinheiro Rural dá especial
destaque à Bahia, ao ressaltar que, no ano passado, pela primeira vez, o estado
ultrapassou a barreira de 1 bilhão de dólares em exportações nas cadeias do
agronegócio — alcançou o patamar de 1,2 bilhão de dólares, com previsão de
atingir 1,5 bilhão de dólares no presente ano ou 5% do saldo comercial do setor
no Brasil.
O valor bruto da produção, que era de 13,6 bilhões de reais, saltou
para quase 17 bilhões de reais — tudo isso fruto de uma parceria dos governos
estadual e federal com a iniciativa privada.
Novas vocações afloraram e diversos produtos
sustentam o dinamismo setorial, em contraste com o cenário de 20
anos atrás, quando a pauta era centrada num reduzido universo de
culturas, com predominância da lavoura cacaueira.
Evidentemente, a agricultura praticada no oeste baiano
tem tido peso preponderante. O fenômeno é demonstrado inclusive
pelo crescimento do PIB agropecuário de Barreiras, cravado na
espantosa taxa anual de 20,4%, no período recente.
Ainda segundo a análise da revista Dinheiro Rural, o avanço da agricultura baiana
vem estimulando o ingresso de novos investimentos, alterando profundamente o perfil de algumas regiões. Um dos grandes destaques é o complexo florestal para a produção de celulose, que envolve megaprojetos com vigorosa
capacidade exportadora — somados, chegam à marca de 3 bilhões de
dólares. Ressalte-se que o eucalipto, na Bahia, tem um ciclo de corte de 7
anos — nos países escandinavos, de 30 anos.
Além da soja, do milho e das florestas, o algodão, as
frutas, as flores e o camarão despontam como segmentos em fase de
expansão exponencial.
Na fruticultura, exibindo uma pauta diversificada, a
produção de manga e de mamão, culturas nas quais o estado da Bahia ocupa a liderança nacional, com 23% e 63% do volume produzido no País, respectivamente, irá acessar, ainda este ano, os
exigentes mercados japonês e americano, após árduas negociações concernentes ao controle fitossanitário. Nos últimos anos, grupos
locais investiram em unidades de empacotamento. É oportuno sublinhar
que o coeficiente de exportações deve,
em certos casos, alcançar 50% da produção interna.
Com os recentes estudos de mensuração do PIB do agronegócio baiano, o
governo pôde identificar lacunas da matriz produtiva. Uma das áreas críticas para o custo de produção das frutas é a de embalagens, setor que certamente merecerá cuidados do executivo estadual. Existe, inclusive, a possibilidade de verticalizar a cadeia de celulose, papel e papelão ondulado para as embalagens, insumo altamente demandado pelas frutas e pela floricultura.
Está em marcha o Programa de Renovação da Lavoura Cacaueira, com material
clonado e disponibilizado pela Biofábrica do Cacau. O nosso governo vem apoiando a recuperação do sisal, da seringueira, da mamona, agora com a perspectiva do biodiesel, a introdução do trigo e os projetos empresariais de cafeicultura irrigada. Os produtores têm investido na agregação de valor, visando à inclusão de seus grãos no seleto e prestigiado mercado de cafés gourmet. Diante dessa lisonjeira e estimulante trajetória do agronegócio baiano, não temos
dúvida de que o governador Paulo Souto prosseguirá na sua vitoriosa estratégia de parceria com o setor privado e na atração de investimentos que possam internalizar no território baiano os projetos que preencherão as etapas finais de todas as cadeias produtivas do agronegócio.
( da redação com informações do Informativo do PFL)