31 de julho de 2025

Bahia.

Filho do governador comenta sobre o destaque que o agronegócio começa a ter no Estado; Fábio Souto(PFL-BA) evita falar de crise e comenta crescimento do agronegócio baiano.

Publicado em

( Brasília-DF, 17/08/2005)  Não peçam para ele falar de crise. O deputado Fábio Souto(PFL-BA), filho do governador baiano Paulo Souto, destaca em artigo o crescimento do agronégocio baiano que chega a imprensa especializada com relevância.

 

 

Confira o artigo a que a Política Real teve acesso:

 

 

 

 

 

 

“ Trajetória do agronegócio baiano

 

 

A última edição da conceituada revista Dinheiro Rural dá especial

destaque à Bahia, ao ressaltar que, no ano passado, pela primeira vez, o estado

ultrapassou a barreira de 1 bilhão de dólares em exportações nas cadeias do

agronegócio — alcançou o patamar de 1,2 bilhão de dólares, com previsão de

atingir 1,5 bilhão de dólares no presente ano ou 5% do saldo comercial do setor

no Brasil.

 

 

O valor bruto da produção, que era de 13,6 bilhões de reais, saltou

para quase 17 bilhões de reais — tudo isso fruto de uma parceria dos governos

estadual e federal com a iniciativa privada.

Novas vocações afloraram e diversos produtos

sustentam o dinamismo setorial, em contraste com o cenário de 20

anos atrás, quando a pauta era centrada num reduzido universo de

culturas, com predominância da lavoura cacaueira.

Evidentemente, a agricultura praticada no oeste baiano

tem tido peso preponderante. O fenômeno é demonstrado inclusive

pelo crescimento do PIB agropecuário de Barreiras, cravado na

espantosa taxa anual de 20,4%, no período recente.

Ainda segundo a análise da revista Dinheiro Rural, o avanço da agricultura baiana

vem estimulando o ingresso de novos investimentos, alterando profundamente o perfil de algumas regiões. Um dos grandes destaques é o complexo florestal para a produção de celulose, que envolve megaprojetos com vigorosa

capacidade exportadora — somados, chegam à marca de 3 bilhões de

dólares. Ressalte-se que o eucalipto, na Bahia, tem um ciclo de corte de 7

anos — nos países escandinavos, de 30 anos.

Além da soja, do milho e das florestas, o algodão, as

frutas, as flores e o camarão despontam como segmentos em fase de

expansão exponencial.

 

 

Na fruticultura, exibindo uma pauta diversificada, a

produção de manga e de mamão, culturas nas quais o estado da Bahia ocupa a liderança nacional, com 23% e 63% do volume produzido no País, respectivamente, irá acessar, ainda este ano, os

exigentes mercados japonês e americano, após árduas negociações concernentes ao controle fitossanitário. Nos últimos anos, grupos

locais investiram em unidades de empacotamento. É oportuno sublinhar

que o coeficiente de exportações deve,

em certos casos, alcançar 50% da produção interna.

 

 

Com os recentes estudos de mensuração do PIB do agronegócio baiano, o

governo pôde identificar lacunas da matriz produtiva. Uma das áreas críticas para o custo de produção das frutas é a de embalagens, setor que certamente merecerá cuidados do executivo estadual. Existe, inclusive, a possibilidade de verticalizar a cadeia de celulose, papel e papelão ondulado para as embalagens, insumo altamente demandado pelas frutas e pela floricultura.

 

 

Está em marcha o Programa de Renovação da Lavoura Cacaueira, com material

clonado e disponibilizado pela Biofábrica do Cacau. O nosso governo vem apoiando a recuperação do sisal, da seringueira, da mamona, agora com a perspectiva do biodiesel, a introdução do trigo e os projetos empresariais de cafeicultura irrigada. Os produtores têm investido na agregação de valor, visando à inclusão de seus grãos no seleto e prestigiado mercado de cafés gourmet. Diante dessa lisonjeira e estimulante trajetória do agronegócio baiano, não temos

dúvida de que o governador Paulo Souto prosseguirá na sua vitoriosa estratégia de parceria com o setor privado e na atração de investimentos que possam internalizar no território baiano os projetos que preencherão as etapas finais de todas as cadeias produtivas do agronegócio.

 

 

 

 

 

 

( da redação com informações do Informativo do PFL)