Bahia.

( Brasília-DF,16/06/2004)   Roberto Smith, do  BNB, disse hoje que só gostaria de se pronunciar sobre o uso do biodiesel e seu marco regulatório após a conclusão dos trabalhos no Congresso. Lembrou que a Câmara Federal estaria discutindo um projeto sobre o setor, dando prioridade para a mamona como matriz oleaginosa do diesel vegetal. Smith, por outro lado, também, disse que preferiria que se levasse adiante o programa  tendo como matriz o dendê.  Ele respondeu a indagação formulada pelo deputado Zezeu Ribeiro(PT-BA), relator da proposta de recriação da Sudene, que está para ser votado no plenário da Câmara. Outro líder da região, o coordenador da Bancada do Nordeste, Roberto Pessoa(PL-CE), também compareceu a audiência pública porém não se manifestou,

 

 

 

 

Conforme Smith o projeto, tendo como matriz a mamona apontaria para alguns problemas que envolvem uma “ sazonalidade e concorrência” consideráveis. Ele disse que a Vale do Rio Doce, CVRD, teia um projeto no Pará que garantiria uma maior rentabilidade. “ Na mamona existiria um baixo rendimento na extração”, disse Smith.

 

 

Na avaliação do presidente do Banco do Nordeste, que poderá ser convocado a financiar a produção da mamona que ainda é pequena, restrita a Bahia, praticamente – a matriz precisa ser vinculada a um projeto que o garantisse.

 

 

OUTRO LADO – A ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse à Politicareal na semana passada que a mamona já teria sido eleita pelo governo federal como a matriz correta para o biodiesel e que o programa teria seu marco regulatório( garantia de aquisição e adição do diesel vegetal ao diesel mineral a partir do ano que vem) definido até novembro.

 

 

Rousseff disse à Politicareal que o programa não precisaria temer investimentos pois os japoneses e chineses estariam ansiosos para investir no setor.

 

 

( da redação)