Reforma Ministerial
Eunício Oliveira diz que o PMDB é quem faz comandar as pastas que têm direito
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(Brasília DF, 26/01/2004) O novo ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (PMDB-CE), declarou hoje que o seu partido é que vai fazer o comando das pastas oferecidas pelo presidente Lula. Entretanto, sempre cumprindo as determinações do Governo.
Eu vou para o ministério para levar o meu estilo e do partido. Mas, sabendo também, que vou cumprir as orientações e políticas públicas do Governo, disse ele, ressaltando que por natureza é uma pessoa conciliadora. Quem faz a política de Governo é o próprio governo.
Segundo Eunício, a partir de quinta-feira, após ele tomar posse do cargo, será feito um levantamento dos projetos e ações desenvolvidas até então no ministério para dar andamento a pasta. O novo ministro ainda parabenizou o trabalho desempenhado pelo ex-ministro Miro Teixeira.
Vamos analisar o que tem em andamento nesse momento, para que possamos traçar em cima desses e de outros que iremos implementar uma política definida de ação para o ministério, mas sempre dentro da política do governo, acrescentou Eunício.
Com relação aos antigos contratos já feitos pelo ministério, Eunício declarou que
Os mesmos devem ser todos respeitados nesse governo. A nossa postura é sempre em defesa do consumidor, é uma característica desse governo. Agora os contratos assinados serão todos respeitados, disse.
Eunício falou ainda que o ministério das Comunicações tem inúmeros desafios para serem enfrentados e que por isso merece uma grande dedicação de sua pessoa. Eu venho da iniciativa privada e sempre fui um executivo. A agora vou fazer o que o presidente Lula deseja: dar uma maior dinamicidade aos projetos dessa pasta para transformar esse país, completou.
Para finalizar, o novo ministro falou sobre sua indicação para o cargo. Eu disse para o presidente Lula que a posição do PMDB era uma posição de convicção, ou seja, de que estávamos apoiando-o por acreditar que era o melhor projeto para o Brasil. E posso afirmar que o presidente nunca recebeu nenhuma pressão do partido para ocupar qualquer tipo de ministério. Lula fez as mudanças no momento adequado, concluiu.
(Da Redação)