Ah, a Política!

A agenda política, aparentemente, se esgota. As reformas dificilmente nos garantirão alguma emoção. Mesmo a escondida, mas importante, discussão sobre o fim da cumulatividade do Cofins não deverá nos oferecer grandes sobressaltos..

O que vai marcar esses dias, mesmo, é o desempenho da economia. Teremos nesta semana a divulgação de vários índices, IBGE e FGV. O Copom deve baixar os juros, novamente. O Presidente Lula está no Uruguai para abanar o fogo de monturo que vem a ser o Mercosul. Muitas são as atenções que recaem sobre o ministro da Fazenda. Estamos na peinha das votações do Orçamento ? essa história dos parlamentares, junto com técnicos, terem encontrado mais recursos do que o Governo Federal gostaria que vissem pode ser uma grande moeda de troca política, que só a seqüência e o ano que vem nos poderão garantir alguma coisa.

Os políticos estão saindo da arena habitual e deverão, como todo mundo, como se isso fosse possível ! - descansar, aproveitando esses dias em que a cultura ocidental festeja e reflete. Se é para ver um pouco adiante, mas firme com o que temos, não dá para deixar de lado nossas preocupações aí de cima. O Nordeste, e em especial o Meio Norte, que inclui esse povo do Parnaíba e parte do Pará anda precisando, e como, de uma mãozinha do Estado, fala aí da Federação. È tolice insistir que poderemos sair da indigência sozinhos.

Os movimentos do Presidente, antes da viagem ao Uruguai e sua estada por lá, são uma senhora provocação. Ele disse na reinauguração do aeroporto internacional Juscelino Kubistchek, aqui em Brasília (este que vem a ser um dos aeroportos mais rentáveis da Infraero) que a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária irá se dedicar a reformar e construir aeroportos, pois eles são fundamentais para o turismo e todas as variáveis no setor de serviços que se servem dele. Aí no Meio Norte tem uma iniciativa que se move nessa área mas que está andando muito devagar.

A instalação de um aeroporto internacional, pronto para os charters, especialmente, que poderia ficar no Baixo Parnaíba está demorando a sair face a briga entre os Estados. O Maranhão, Piauí e Ceará estão nessa luta. Tudo indica que os três andam fazendo besteira, e da grossa! O turismo é fundamental como atividade econômica para as regiões de litoral ,contaminadas( !) pela proximidade da caatinga. De nada adiante essa gente brigar pelo aeroporto como se o segredo da cornucópia fosse ficar com tudo. Estultice. O segredo está em admitir a sinergia e que o mais importante seria a complementaridade( que palavrão, heim?!).

Bem, quando a gente pensa que a economia é o grande nó vem de vir a política. Ah, a Política!

Boa quarta de todos os acertos.

PONTUANDO

Bem, esquecemos por lá mas vamos aproveitar aqui. O presidente Lula está a fim de renovar o Mercosul e sabiamente bomba a turma da Comunidade Andina. È sabido que o BNDES vai colocar grana em iniciativas naquelas bandas.

Se o Mercosul é um achado para a economia exportadoda montada no Centro-sul imagina o que poderá ser a Comunidade Andina para nós que habitramos acima do paralelo 20°?! Não que eles esteja dispostos a comprar tudo o que poderemos fazer poraí mas é que o modal de transportes seria um achado para irmos para lá no Oriente.

Papo firme, papo sério! O mundo não muda, passados quinhentos e tantos ainda estamos encantados com o caminho das índias orientais, Seu!

O deputado Zequinha Sarney colocou a boca no trombone logo no iniciozinho da semana. Ele foi à tribuna da Câmara, nessa segunda. Achou ruim as matérias nacionais dando conta o relatório do líder do Governo, Aldo Rebelo(PC do B-SP) não está nem aí com um papel fortalecido da CTNbio quando a Lei dos Transgênicos virar realidade.

O coordenador da Bancada do Maranhão e líder do PV está convencido que tem que unir a necessidade da evolução da atividade econômica e a preservação dos ecossistemas fundamentais. Tarefa nada fácil.

Zequinha tem uma oportunidade ímpar para se colocar como um grande líder nacional. A nova questão ambiental seria a senha. Vamos acompanhar.

Nota de Rodapé: Nada como um dia atrás do outro, heim!? por Genésio Araújo Junior

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