31 de julho de 2025

Sobre nossas cidades

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Só faltou o deputado Luciano Leitoa(PSB-MA). Os outros dois deputados representantes das outras duas cidades médias maranhenses deixaram claro ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Matoso, que do jeito que está não pode ficar.

A coluna explica. Nessa quarta-feira,10, a Bancada do Nordeste, reunida em mais um café-nordestino( ela que vem se reunindo há quase 10 meses ? isso pode ser conferido nos ícones ?notícias nordestinas? da agência Politica Real(www.politicareal1.com.br) ? 25 parlamentares da região dividiram mesa com o Presidente da CEF com vista a fazer um balanço, expor experiências, além de cobrar; cobrar muitas ações desta que deverá ser a dona do butim mais observado pelos senhores e senhoras deputados e senadores em ano de eleição municipal.

As lideranças maranhenses ? estavam por lá a deputada Terezinha Fernandes(PT-MA), e os deputados Paulo Marinho(PL-MA e Pedro Fernandes(PTB-MA), este último, de longe, o mais assíduo nessas reuniões cafés ? se mobilizaram em cobrar do tuchau do ?maior banco social da América Latina? que o Programa de Arrendamento Residencial, PAR,( que vem a ser um tipo de leasing habitacional que vem fazendo o maior sucesso e já é dado como exemplo para vários países) deixe de atender, tão-somente, as Capitais e passe a atender as médias cidades.

Ora bolas, fora a Bahia e Pernambuco, o Maranhão vem a ser o Estado da Região que possui mais cidades medianas. Veja essa definição como cidades com mais de 100 mil habitantes. È o caso de Imperatriz, Timon e Caxias. O tal do PAR , por definição, só poderá atender cidades acima de cem mil pessoas.

Pedro Fernandes solicitou que Matoso determinasse que sua gente fosse ao encontro dos empreendedores, e iniciados, com vista a montar parcerias que faça com que a coisa flua, escorra onde deve ir. Matoso tem convicção que a estrutura pantagruélica da CEF precisa ser vencida - até março ele promete melhoras.

Na visão de Matoso a grita dos deputados em questão tem razão, mas um problema destacado vem a ser a incapacidade dos prestadores de serviço do setor, os incorporadores, em se mobilizarem no cenário. Ele não foi peremptório e definitivo, mas deu para perceber que falta ainda um caminho a ser montado nas cidades e nos estados.

O grande temor dessa gente das médias cidades, além do déficit habitacional, vem a ser perder população para as capitais, como já parece ser o caso de Caxias, que vem perdendo para Teresina, no Piauí.

Bem, o assunto ainda vai render.

Boa quinta de todos os quintos.

EMARANHANDO

O senador José Sarney fez ontem um balanço do ano legislativo. Estava feliz.

No último fim de semana os inimigos de Ricardo Murad se deram bem. Resta saber o que vai dar quando março chegar!

O plano diretor de Caxias, Maranhão, vai precisar do apoio da Caixa para sair, garante o deputado Paulo Marinho(PL). A burocracia, segundo Marinho, seria o grande empecilho. Matoso riu quando ouviu sobre a argumentação burocrática. Marinho não gostou e repetiu. Matoso ?afinou? e garantiu que uma instituição com 100 mil pessoas trabalhando precisa de certas amarras para garantir retorno, pagamento, Seu!

O coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Roberto Pessoa(PL-CE), disse durante o café que a bancada não está gostando nem um pouco dessa tal MP do Cofins que iria onerar o pessoal da área dos agronegócios.

Antes de ontem o pessoal do PL se reuniu em jantar para definir os caminhos da renovação da liderança. No PFL o golpe em Aleluia caminha a passos largos, Seu!

Nota de Rodapé: Bem, até amanhã!

por Genésio Araújo Junior

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