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  • 12/02/2025 06h51

    Donald Trump diz que o “o inferno vai explodir” se Hamas não libertar reféns; Benjamin Netanyahu diz que vai retomar a guerra se Hamas não entregar reféns

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Donald Trump e Benjamin Netanyahu

    ( Publicada originalmente às 19h 20 do dia 11/02/2025) 

    (Brasília-DF, 12/02/2025)  Nesta terça-feira,11, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após lançar um plano de tomar posse e reconstruir Gaza, frente as tensões no acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, comentou que o cessar-fogo deve ser cancelado se os reféns mantidos pelo Hamas não forem libertados até o meio dia do próximo sábado,15,

    "O inferno vai explodir", disse o presidente americano a repórteres nesta terça-feira ,11. "O Hamas descobrirá o que quero dizer."

    No último sábado ,8, o Hamas libertou três reféns israelenses de Gaza, e Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, como parte do acordo.

    O governo de Israel, no entanto, chamou a atenção para o estado dos prisioneiros, muito magros, abatidos e "famintos", segundo disse o presidente israelense, Isaac Herzog.

    A próxima libertação de reféns estava marcada para o próximo sábado, com outros três israelenses sendo entregues, mas o Hamas surpreendeu enviando uma mensagem pelo Telegram, na segunda-feira, avisando que suspenderia a libertação de mais reféns israelenses "até novo aviso".

    O Hamas justificou a suspensão acusando Israel de "atrasar o retorno de pessoas deslocadas ao norte de Gaza", "atingindo-as com bombardeios e tiros em várias áreas da Faixa" e de violar o acordo sobre suprimentos de ajuda.

    Em resposta, Israel acusou o Hamas de uma "violação completa do acordo de cessar-fogo e do acordo para libertar os reféns".

    O repórter da BBC Wyre Davies escreveu, de Jerusalém, que o anúncio do Hamas, embora não tenha feito referência a Trump, pode ter sido uma forma de responder às propostas controversas do presidente americano para o futuro de Gaza.

    Israel

    Nesta terça-feira, após a escalada das tensões, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, endureceu o discurso e endossou Trump, afirmando "indignação com a situação chocante" dos três reféns libertados no sábado.

    "Todos nós também acolhemos a demanda do presidente Trump pela libertação de nossos reféns até o meio-dia de sábado, e todos nós também acolhemos a visão revolucionária do presidente para o futuro de Gaza", afirmou Netanyahu.

    "A decisão que aprovei por unanimidade no gabinete é esta: se o Hamas não devolver nossos reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo será encerrado, e as IDF [Forças de Defesa de Israel, nas siglas em inglês] retornarão à luta intensa até que o Hamas seja finalmente derrotado."

    Na semana passada, em uma entrevista conjunta com Netanyahu na Casa Branca, Trump sugeriu que seu país poderia "assumir" a Faixa de Gaza e reerguer o território palestino até ele se tornar a "Riviera do Oriente Médio".

    O americano afirmou que vislumbra a suposta tomada do território pelos EUA como uma ocupação a "longo prazo".

    "Possuir aquele pedaço de terra, desenvolvê-lo, criar milhares de empregos. Vai ser realmente magnífico", afirmou Trump.

    Ele sugeriu também que os palestinos poderiam ser levados para fora de Gaza enquanto o território fosse restabelecido, indicando o Egito e Jordânia como possíveis destinos.

    A proposta foi recebida com indignação e repúdio por líderes palestinos e países árabes em geral.

    Netanyahu afirmou, por sua vez, que os planos de Trump são uma ideia "que vale a pena se prestar atenção".

    "Acho que é algo que poderia mudar a história."

    ( da redação com BBC. Edição: Política Real)

     

     


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