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  • Contato Brasil, 18 de fevereiro de 2025 13:12:04
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  • 04/02/2025 06h55

    MERCADO: Dólar caiu pela 11ª vez e fechou em R$ 5,81

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Dolar caiu de novo

    ( Publicada originalmente às 20h 15 do dia 03/02/2025) 

    (Brasília-DF, 04/02/2025) Nesta segunda-feira, 03, o dólar fechou em baixa de 0,38% cotado a R$ 5,815. Foi a 11ª sessão consecutiva de recuo da moeda.

    Já o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 0,13%, diminuindo as perdas após o acordo. O principal índice da B3 fechou o pregão aos 125.970 pontos.

    No fim de semana, Donald Trump assinou uma ordem cumprindo sua ameaça de impor taxas de 25% para produtos importados do Canadá e do México e de 10% em produtos chineses. As novas taxas começariam a valer a partir de terça-feira ,4.

    Ao longo do dia, a moeda americana chegou a saltar a R$ 5,905 acompanhando as notícias sobre a política tarifária de Trump, mas virou para queda com o anúncio de acordo entre EUA e México para adiar a taxação.

    Na tarde desta segunda-feira, no entanto, a presidente do México, Cláudia Sheinbaum, disse que as tarifas comerciais dos Estados Unidos sobre produtos do país serão adiadas por um mês.

    A negociação entre os dois países também arrefeceu a queda das bolsas americanas.

    Sobre Brasil e Estados Unidos

    Parceiro-chave para o comércio e investimento no Brasil

    Com as ameaças tarifárias sendo um dos focos do segundo mandato do Presidente Donald Trump, torna-se cada vez mais importante monitorar a evolução da estratégia comercial de sua administração. Embora seu foco inicial esteja voltado para parceiros com os quais os Estados Unidos possuem déficit comercial significativo (o que não é o caso do Brasil), desenvolvimentos recentes sugerem uma abordagem mais ampla, utilizando tarifas como ferramenta estratégica de negociação, como ocorreu no caso da Colômbia. Diante desse cenário, este relatório examina as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, a fim de avaliar o grau de exposição da economia local a esse risco.

    Os Estados Unidos são um parceiro comercial significativo para o Brasil, embora não tenhamos a mesma relevância... Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil tanto para as exportações quanto para as importações. Em 2024, as exportações brasileiras para os Estados Unidos totalizaram US$ 40,3 bilhões, representando 12% do total; enquanto isso, as importações dos Estados Unidos somaram US$ 40,6 bilhões, correspondendo a 15,5% do total. No entanto, a recíproca não é verdadeira: em 2023, o Brasil representou apenas 1,7% das exportações totais (ocupando a 13ª posição) e 1,0% das importações totais dos Estados Unidos (20ª posição).

    No comércio de serviços, os Estados Unidos são nossos principais parceiros desde 2019. Em 2023, 42% do total do comércio de serviços brasileiro, tanto em exportações quanto em importações, teve os Estados Unidos como contraparte. Além do comércio de bens e serviços, os Estados Unidos continuam sendo uma das principais fontes de Investimento Direto no País (IDP) do Brasil, com um fluxo líquido estimado de US$ 7,1 bilhões em investimentos de participação no capital (excluindo lucros reinvestidos) em 2024, representando 26% do total líquido recebido nessa categoria.

    Os Estados Unidos detêm a maior participação na posição de IDP do Brasil. Da posição total de US$ 1,1 trilhão, os Estados Unidos respondem por US$ 280,4 bilhões (26,7% do total). A Holanda ocupa a segunda posição, com 17,6% do total. Os dados seguem a ótica de distribuição por país investidor imediato.  Segundo relatório da Apex-Brasil publicado em 2022, em parceria com a Câmara Americana de Comércio, os principais setores que atraíram investimentos dos Estados Unidos no Brasil foram: (i) finanças e seguros – 18,8%; (ii) químicos – 7,2%; e (iii) tecnologia da informação – 6,5%.

    ( da redação com informações da Bloomberg Linea e XP Investimentos. Edição: Política Real)

     


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