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  • Contato Brasil, 05 de fevereiro de 2025 07:54:00
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  • 10/01/2025 06h50

    Maria Corina Machado, antes de ser detida, disse, em entrevista que Nicolas Maduro não sairá do poder sozinho, é preciso fazê-lo sair; Corina Machado foi detida e depois liberada, confirmou Human Rights Watch

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    Foto: Imagem de Streaming

    Maria Corina Machado em momento de fala poipular

    ( Publicada originalmente às 18h 21 do dia 09/01/2025) 

    Com BBC

    (Brasília-DF, 10/01/2025) A líder venezuelana Maria Corina Machado, em entrevista à BBC News Mundo, voltou a convocar os venezuelanos a sair às ruas em um momento de grande tensão porque "Maduro não irá sair sozinho, é preciso fazê-lo sair com a força de um povo que nunca se rende".

    O governo de Maduro anunciou o deslocamento de 1,2 mil militares em todo o país para "garantir a paz" no dia 10 de janeiro. E assegurou que não existe "nenhuma possibilidade" de que González "coloque um pé na Venezuela sem ser detido".

    Durante sua entrevista à BBC News Mundo, Machado afirmou que Maduro vive "entrincheirado em Miraflores", o palácio presidencial venezuelano, e o acusa de exercer "ocupação territorial" da Venezuela. Ela destaca que a decisão sobre sua forma de sair está nas mãos do próprio presidente.

    Depois, nesta quinta-feira, 09, portal de notícias venezuelano Economía Cocuyo informou que agentes do governo "dispararam contra as motocicletas em que viajava a líder da oposição".

    "De acordo com informações divulgadas por sua gestora de campanha, Magalli Meda, a dirigente foi detida por um contingente de drones, motocicletas e agentes que a detiveram e ao condutor de sua motocicleta", acrescentou o portal.

    Momentos depois, sua liberação foi anunciada.

    "María Corina Machado (@MariaCorinaYA) foi interceptada e derrubada da moto que a transportava. No evento foram detonadas armas de fogo. Ela foi levada à força. Durante o período de seu sequestro, foi forçada a gravar vários vídeos e logo foi liberada", informou o Comando con Venezuela, que faz parte da coalizão opositora.

    À BBC News Brasil, a organização Human Rights Watch confirmou que ela estaria em liberdade.

    O ministro da Informação do governo da Venezuela, Freddy Ñáñez, chamou o episódio de "distração midiática" e compartilhou um vídeo em que Machado aparece dizendo que está bem.

    Ela é acusada de "traição à pátria" e estava sob ameaça de ser presa.

    ( da redação com informações da BBC Mundo. Edição: Política Real)

     

     

     


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