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  • 01/11/2024 06h33

    Segundo IBGE, desocupação fica em 6,4% no último trimestres, o segundo menor desde 2012

    Números da PNAD Contínua do último trimestre
    foto: imagem do site do IBGE

    Veja o comparativo

    ( Publicada originalmente às 09h 26 do dia 31/10/2024) 

    (Brasília-DF, 01/11/2024)  Na manhã desta quinta-feira, 31, o BGE divulgou a sua da PNAD Contínua com destaque para uma taxa de desocupação  de 6,4% no trimestre encerrado em setembro de 2024 recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de abril a junho de 2024 (6,9%) e caiu 1,3 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,7%).

    Foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, só perdendo para o trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).

    A população desocupada (7,0 milhões) recuou nas duas comparações: -7,2% (menos 541 mil pessoas) no trimestre e -15,8% (menos 1,3 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

    A população ocupada (103,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 3,2% (mais 3,2 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 58,4%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,8%) e 1,3 p.p. no ano (57,1%). Este foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em setembro desde 2012.

    A taxa composta de subutilização (15,7%) recuou em ambas as comparações: -0,8 p.p. no trimestre e -1,9 p.p. no ano. Foi a menor taxa para um trimestre encerrado em setembro desde 2014. A população subutilizada (18,2 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015 (18,2 milhões), recuando nas duas comparações: -4,4% (menos 834 mil) no trimestre e -9,8% (menos 2,0 milhões) no ano.

    A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) não teve variação significativa nas duas comparações. A população fora da força de trabalho (66,4 milhões) recuou 0,4% (-293 mil) no trimestre e não teve variação significativa no ano.

    A população desalentada (3,1 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3,0 milhões), ficando estável no trimestre e recuando 11,3% (menos 397 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,7%) foi o menor desde o trimestre encerrado em março de 2016, recuando 0,1 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano.

    O número de empregados no setor privado chegou a 53,3 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 2,2% (mais 1,1 milhão pessoas) no trimestre e de 5,3% (mais 2,7 milhões de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 39,0 milhões, mais um recorde. Houve alta de 1,5% (mais 582 mil pessoas) no trimestre e de 4,3% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (14,3 milhões) também foi recorde, com altas de 3,9% (mais 540 mil pessoas) no trimestre e de 8,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.

    O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões) e de empregadores (4,3 milhões). Já o número de empregados no setor público (12,8 milhões) foi recorde, ficando estável no trimestre e subindo 4,6% (568 mil pessoas) no ano.

    A taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada (ou 40,0 milhões de trabalhadores informais) contra 38,6 % no trimestre encerrado em junho e 39,1 % no mesmo trimestre de 2023.

    O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.227) ficou estável no trimestre cresceu 3,7% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 327,7 bilhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 7,2% (mais R$ 22,0 bilhões) no ano.

    A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de julho a setembro de 2024, chegou a 110,0 milhões de pessoas, crescendo nas duas comparações: 0,6% (mais 658 mil pessoas) frente ao trimestre de abril a junho de 2024 e 1,7% (mais 1,9 milhão de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2023.

    A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre de abril a junho de 2024 mostrou aumento em dois grupamentos: Indústria Geral (3,2%, ou mais 418 mil pessoas) e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou mais 291 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

    Frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 houve aumento nos seguintes grupamentos: Indústria Geral (5,2%, ou mais 652 mil pessoas), Construção (3,9%, ou mais 279 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,2%, ou mais 616 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,6%, ou mais 250 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,1%, ou mais 639 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais 642 mil pessoas) e Outros serviços (8,4%, ou mais 439 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,7%, ou menos 393 mil pessoas).

    A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de julho a setembro de 2024, ante o trimestre de abril a junho de 2024, mostrou estabilidade em quase todas as categorias, exceto em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que teve um recuo de 2,9% (menos R$ 130).

    Ante o mesmo trimestre de 2023, houve aumento em quatro categorias: Indústria (3,8%, ou mais R$ 115) Construção (5,5%, ou mais R$ 129) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,0%, ou mais R$ 128) e Transporte, armazenagem e correio (6,1%, ou mais R$ 175). Os demais grupamentos apresentaram estabilidade.

    A análise do rendimento médio mensal real por posições de ocupação em relação ao trimestre móvel de abril a junho de 2024 mostrou aumento para os Empregado com carteira de trabalho assinada (1,2%, ou mais R$ 35). Houve redução de 2,3% (ou menos R$ 112) entre os Empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar). As demais categorias mostraram estabilidade.

    Frente ao trimestre de julho a setembro de 2023, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,3%, ou mais R$ 96), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,5%, ou mais R$ 137) e Conta-própria (4,8%, ou mais R$ 121).

    ( da redação com informações e textos  de assessoria. Edição: Política Real)


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