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  • 16/09/2021 08h00

    2 DE OUTUBRO: Partidos de esquerda definem pauta do evento para ato unificado com a presença do centro e centro-direita, PSD, PSDB, MDB e DEM

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    Foto: assessoria da Minoria na Câmara dos Deputados

    Líderes e presidente de partido de esquerda unidos vão convidar partidos de centro

    ( Publicada originalmente às 16h 00 do dia 15/09/2021) 

    (Brasília-DF, 16/09/2021) Nesta quarta-feira, 15, em reunião na Câmara dos Deputados, os presidentes e dirigentes dos partidos de oposição ao governo Bolsonaro definiram a realização de manifestações nacionais unificadas, para os dias 2 de outubro e 15 de novembro, em defesa da democracia brasileira.

    A decisão foi tomada em reunião nesta manhã com a participação do PSB, PDT, PT, PCdoB, PSOL, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade. O encontro assinalou a celebração do Dia Internacional da Democracia.

    Este deverá ser primeiro ato nacional unificado da oposição, no próximo dia 2, está marcado para as 15h, na Avenida Paulista, e se repetirá em todos os Estados.

    “A decisão de reunir a oposição em uma frente ampla e democrática é importantíssima para enfrentar o atual projeto autoritário, antipopular e antinacional, que já fez muito mal ao Brasil e ao seu povo”, afirma o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

    Para ele, é urgente reunir os diversos setores da sociedade civil para dar um basta ao projeto de poder bolsonarista. Crítico da atuação do presidente em todos os campos, mas especialmente no combate à pandemia do coronavírus, que já matou quase 600 mil pessoas, Siqueira reafirma a importância da unidade para evitar uma eventual reeleição de Bolsonaro, o que, na sua avaliação, poderia mergulhar o Brasil no autoritarismo.

    “Estamos a caminho, em marcha batida, do autoritarismo. Não é esquerda versus direita. É autoritarismo versus democracia. Esse é o problema do país hoje e superá-lo será o grande desafio de todas as forças democráticas”, afirma Carlos Siqueira.

    Oposição e Centro

    O objetivo foi unificar ações do campo da oposição e do centro em resposta aos ataques antidemocráticos cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro. Juntos, os nove partidos formaram um comitê pró-impeachment e agora vão articular a adesão de membros de outras siglas de centro e centro-direita, como PSD, PSDB, MDB e DEM, além de movimentos sociais e artistas.

    No encontro de hoje, em que foi montado um comitê, foi definodo que no evento do dia 2 de outubro,em SP, vai se buscar a participação de governadores e prefeitos, tendo como bandeiras a defesa da Constituição, da vida e do meio ambiente e o combate à fome, inflação e desemprego. Outra manifestação nacional já está sendo mobilizada para o dia 15 de novembro, data que celebra Proclamação da República do Brasil, assim como um ato amplo na Câmara dos Deputados, ainda sem data definida.

    Para o líder da Minoria, Marcelo Freixo (PSB-RJ), a unidade em torno do ato remete ao espírito do movimento Diretas Já.

    “Precisamos ir para as ruas, o governo Bolsonaro é uma ameaça à democracia. É nesse sentido que vários líderes políticos, de diversos partidos, estão convocando para o ato do dia 2. O Diretas Já foi o movimento que garantiu a nossa democracia e que agora a gente precisa lutar para manter”, disse o deputado.

    Além de Freixo, estiveram na reunião o líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), os líderes dos partidos Bohn Gass (PT), Wolney Queiroz (PDT), Danilo Cabral (PSB), Talíria Petrone (PSOL), Renildo Calheiros (PCdoB) e Enrico Misasi (PV); e os presidentes dos partidos Gleisi Hoffman (PT), Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), Wesley Diógenes (Rede), Paulinho da Força (Solidariedade), Roberto Freire (Cidadania) e José Luiz Penna (PV).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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