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- Contato Brasil, 12 de novembro de 2024 16:58:05
(Brasília-DF, 11/10/2024) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais se apresentam em leve queda e no Brasil, atenções voltadas à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de agosto.
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Nesta sexta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em leve queda (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,3%), no aguardo da publicação dos balanços referentes ao terceiro trimestre dos bancos JP Morgan, Wells Fargo e da gestora Blackrock. Ontem, a inflação ao consumidor americano veio acima das expectativas, mas a abertura dos dados foi considerada benigna.
O índice de Xangai fechou em queda (CSI 300: -2,8%), na expectativa de novos anúncios de estímulos fiscais pelo governo durante o fim de semana, enquanto a Bolsa de Hong Kong permaneceu fechada devido a um feriado. Na Europa, as bolsas operam mistas, e o índice pan-europeu apresenta estabilidade (Stoxx 600: 0,0%).
Economia
O índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em setembro em relação a agosto, acima das expectativas de 0,1%. Ainda assim, a inflação anual recuou de 2,5% para 2,4%, o menor nível desde fevereiro de 2021. A medida de núcleo do CPI – exclui os voláteis itens de alimentos e energia – avançou 0,3% em setembro, implicando aumento de 3,2% para 3,3% na variação anual. Enquanto isso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA – também publicados ontem pela manhã – totalizaram 258 mil na semana passada, o maior patamar em mais de um ano. A reação dos mercados tem sido mais sensível aos dados de emprego do que à inflação. Por exemplo, os juros dos títulos públicos de dois anos caíram marginalmente ontem. Reiteramos nossa expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortará a taxa de juros de referência em 0,25 p.p. nas reuniões de novembro e dezembro.
IBOVESPA +0,30% | 130.353 Pontos. CÂMBIO -0,04% | 5,59/USD
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,3% ontem, aos 130.353 pontos, mesmo com queda dos mercados globais (S&P500, -0,2%, Nasdaq, -0,1%). A performance positiva foi influenciada principalmente pelas petroleiras (PRIO3, +2,7%; RECV, +2,4%; PETR3, +1,7%), que se beneficiaram de um novo aumento no preço do petróleo (Brent, +3,1%).
O destaque positivo do dia foi ISA Cteep (TRPL4, +4,9%), após a companhia divulgar uma nota sobre sua disputa judicial com o governo de São Paulo, com o juiz responsável dando um prazo de 180 dias para que as partes chegassem a um acordo (veja mais detalhes aqui). A Azul (AZUL4, -6,0%) ficou na ponta negativa, repercutindo a alta do preço do petróleo e a grande volatilidade do papel após o início das negociações da companhia para otimizar sua estrutura de capital (entenda melhor a negociação aqui)
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com abertura por toda a extensão da curva. No Brasil, o mercado continuou cauteloso em relação ao cenário fiscal. O DI jan/25 fechou em 11,118% (alta de 0,1bp vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,555% (alta de 4,6bps); DI jan/27 em 12,66% (alta de 6,7bps); DI jan/29 em 12,625% (alta de 2,8bps).
Nos EUA, a inflação ao consumidor de setembro subiu (+0,2%, M/M) mais que o esperado pelo consenso (+0,1%, M/M), elevando a aversão a risco dos investidores globais. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos fecharam em 3,98% (-1,0 bp) e os de dez anos em 4,09% (+3,0 bps).
No Brasil, as vendas no varejo ampliado recuaram 0,8% em agosto ante julho, abaixo das expectativas (XP: 0,2%; mercado: 0,3%). A maioria das atividades varejistas apresentou contração no mês. No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, observamos crescimento disseminado. Os dados do comércio varejista em agosto corroboram nossa visão de que consumo de bens crescerá a um ritmo moderado neste semestre, após aumento mais forte do que o esperado no primeiro semestre do ano. Dito isso, os principais fundamentos de consumo seguem positivos, com destaque à dinâmica das concessões de crédito e dos salários reais.
Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para a divulgação da inflação ao produtor nos EUA em setembro (PPI, na sigla em inglês). A mediana das projeções de mercado indica elevação de 0,1% no mês e de 1,6% em termos anualizados. No Brasil, atenções voltadas à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de agosto. Estimamos crescimento de 0,5% em comparação a julho (4,0% versus agosto de 2023).
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)