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  • 06/09/2021 09h41

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil atenção, ainda, ao impacto fiscal da reforma da tributação e o caso de vaca louca

    Veja os números
    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados em alta no mundo

    (Brasília-DF, 06/09/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais começam o dia em alta e no Brasil atenção, ainda, ao impacto fiscal da reforma tributária e o que os casos de vaca louca no Brasil vão repercutir no setor do agronegócio do Brasil.

    Veja mais:

    Os mercados globais amanhecem hoje em alta (Europa +0,6% e futuros dos EUA 0,2%) ao passo que dados do payroll americano de agosto, abaixo do esperado, sugerem que o Fedederal Reserve pode atrasar a redução dos estímulos monetários. Na Ásia, o Japão encerrou mais um dia em alta (+1,8%) após o anúncio do primeiro ministro, criticado pela sua gestão durante a pandemia, afirmando que não irá participar das próximas eleições no país. Na China (+1,8%), o mercado encerrou com ganhos na medida em que ações de tecnologia recuperam parte de suas perdas depois que o vice-premiê Liu He buscou trazer tranquilidade em meio ao endurecimento de regulações e prometeu que o governo deve continuar apoiando o setor privado. O ouro (-0,4%) amanhece no negativo após forte alta na última semana devido as novas expectativas de contínua injeção de liquidez na economia americana.

    IBOVESPA +0,22% | 116.933 Pontos.    CÂMBIO +0,17% | 5,19/USD

    O início da semana começa esvaziado com o mercado americano fechado hoje por conta do feriado do Dia de Trabalho nos EUA, e véspera de feriado no Brasil, mas ainda assim a semana será cheia de indicadores e eventos importantes. No cenário internacional, teremos a divulgação da inflação ao produtor (PPI) nos EUA e as reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Povo da China (PBoC). Além disso, discursos de dirigentes do Federal Reserve e dados de setor externo na China também podem agitar o mercado. Domesticamente, discussões sobre reforma tributária e PEC dos Precatórios devem ocupar a pauta do Congresso. Na seara de indicadores, destaque para a inflação medida pelo IPCA de agosto e a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a julho

    O Ibovespa fechou a semana com uma queda acumulada de -3,1%, aos 116.933 pontos, o pior desempenho desde fevereiro, por conta, primordialmente, de riscos domésticos. Já o Dólar fechou a semana com uma queda de -0,22% em relação ao Real, em R$ 5,19/USD. Pesou no mercado daqui a aprovação da reforma tributária pela Câmara, e preocupações com a crise hídrica, além de dados econômicos abaixo das expectativas. Lá fora, os mercados tiveram uma sexta-feira no negativo também depois do relatório de emprego dos EUA ter decepcionado, mas ainda assim terminaram a semana com ganhos, depois de terem fechado o mês de agosto fortes. No mercado de juros, preocupações com o cenário fiscal, política e inflação foram responsáveis pela alta nas taxas futuras de juros na semana, observada com maior intensidade nos vencimentos mais longos. Como consequência, a curva apresentou ganho de inclinação.

    No Brasil, os jornais continuam repercutindo o impacto fiscal da reforma tributária. Foi divulgado um estudo que calcula perda em R$ 28,9 bilhões. O Ministério da Economia não nega que o projeto deve gerar rombo de cerca de R$ 47 bilhões a todos os entes federativos, mas diz que o aumento estrutural de R$ 58,5 bilhões na arrecadação mais do que cobre a mudança. Além disso, dois casos de doença da vaca louca levaram o governo a suspender as exportações para a China, destino de 60% da carne bovina exportada pelo Brasil. Os preços internos caíram, devido à expectativa de maior oferta.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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