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Nordestinas
  • 29/07/2021 09h31

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em positivo e no Brasil atenção para nova versão da reforma tributária na renda e o futuro do novo bolsa família

    Veja os números
    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados em leve alta

    (Brasília-DF, 29/07/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Mooning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais começam o dia positivos. No Brasil, atenção para novas versões expansionistas da reforma tributária sobre renda e um bolsa família “gordo”.

    Veja mais:

    Esta manhã, os principais mercados globais abriram levemente positivos (EUA +0,2% e Europa +0,4%) após FED manter a taxa de juros e a política de compra de ativos inalteradas nesta reunião de julho, como esperado, e sinalizar que não está com pressa para iniciar a redução do estímulo monetário. Acreditamos que o processo começará em dezembro de 2021, com a redução de 10 bilhões por mês de compra de ativos. Para os juros, projetamos a primeira alta apenas no terceiro trimestre de 2023.

    Na China, governo injetou US$ 4,6 bilhões no sistema financeiro e o mercado segue em recuperação do sell-off. Empresas de tecnologia como a Tencent e Alibaba chegaram a bater +10% e +8% de alta, respectivamente.

    Do lado político, o pacote de infraestrutura ganhou novo ímpeto após sucesso na primeira votação protocolar no Senado. Com placar final de 67 votos a favor e 32 contra, a votação permite início dos trabalhos formais e é considerado um sinal positivo para a agenda de Joe Biden. No entanto, ainda existem divergências a serem discutidas entre os parlamentares. E na Ásia, o governo chinês se reuniu bancos com intuito de reduzir incertezas e acalmar o mercado em meio a preocupações pela linha dura regulatória no setor educacional. Segundo relatos de banqueiros presentes, autoridades teriam afirmado que as medidas seriam pontuais para o setor e não afetariam outras áreas da economia.

    IBOVESPA -1,3% | 126.286 Pontos.     CÂMBIO -1,0% | 5,12/USD

    O Ibovespa teve alta de 1,34% ontem, a 126.286 pontos, com ânimo após fala do presidente do banco central americano, Jerome Powell, e em meio a resultados positivos das empresas; o dólar caiu 1,02% a R$ 5,12. As taxas futuras de juros fecharam o dia de ontem em estabilidade, após operarem em leve alta ao longo do dia. Já no fechamento, o comunicado do Fed reforçando a política monetária estimulativa nos EUA levou a alívio nas taxas. DI jan/22 fechou em 6,24%; DI jan/24 encerrou em 8,195%; DI jan/26 foi para 8,58%; e DI jan/28 fechou em 8,89%.

    No Brasil, a proposta de reforma do imposto de renda está se tornando mais expansionista, com o relator indicando aumentar o espectro de empresas isentas da taxação sobre dividendos (link). O deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, reafirmou ontem que pretende votar a proposta já na semana que vem, a primeira depois do retorno do recesso legislativo. E o relator, Celso Sabino, segue em negociações com o time econômico e com os setores da economia e ontem anunciou a isenção na distribuição de dividendos para empresas do Simples e disse que há possibilidade de ampliar a faixa de isenção na distribuição, hoje prevista em R$ 20 mil.

    Ainda, o ministro João Roma, responsável pelo novo programa de transferência de renda do governo, afirmou ontem depois de reunião com Paulo Guedes que uma medida provisória estabelecendo os novos valores e o novo formato deve ser enviada no início de agosto. Ele disse esperar um reajuste de “50% ou mais” e uma ampliação no número de beneficiário de 14,5 milhões para 17 milhões. Guedes disse que os números estão dentro do teto.

    Do lado das empresas, iniciamos a cobertura de BR Partners (BRBI11) com uma recomendação de Compra e um preço alvo de R$29,0/ação, implicando em um potencial de 26%. Acreditamos que a BR Partners seja o melhor veículo para se beneficiar diretamente do Financial Deepening (sofisticação dos mercados) no Brasil, pois suas principais linhas de receita estão atreladas ao aumento dos ativos financeiros, além de suas opcionalidades que podem beneficiá-lo no longo prazo. Apesar disso, vemos as eleições do próximo ano e a reforma tributária como os principais riscos às suas atividades e fundamentos. Clique aqui para acessar o relatório completo.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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