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  • Contato Brasil, 25 de novembro de 2024 19:56:07
Magno Martins
  • 28/11/2019 09h31

    Pior crise ainda está por vir

    Os dados foram conseguidos junto ao MP do Rio sem autorização judicial

    Presidente e seu filho senador( Foto: arquivo o colunista)

    (Recife-PE) O STF formou maioria favorável, ontem, com a manifestação de seis dos 11 ministros, pelo compartilhamento de informações sigilosas do antigo Coaf, sem autorização judicial, com o Ministério Público. Não há maioria, entretanto, a respeito dos limites desse compartilhamento, ou seja, que tipo de documento poderá ser vasculhado e em quais situações exigirá autorização judicial.

    A divisão da corte tem relação direta com o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, envolvido numa denúncia de rachadinha (divisão dos salários dos servidores quando deputado) que resultou numa movimentação financeira da ordem de R$ 1,2 milhão na sua conta pessoal, em apenas um ano.

    Os dados foram conseguidos junto ao MP do Rio sem autorização judicial, o que levou o ministro Dias Toffoli a suspender as investigações. Dependendo do que decidir o STF, Flávio jogará no colo do pai a maior crise que o seu Governo viverá.

    Divisão irracional – O julgamento do Supremo foi suspenso, ontem, e será retomado hoje. Embora os ministros admitam o compartilhamento, houve divergências entre o relator Dias Toffoli e os demais em relação aos dados da Receita Federal e do antigo Coaf. Na verdade, o lógico seria que todos os dados da Receita, incluindo extratos bancários, pudessem ser compartilhados por investigadores.

    Recurso perdido – O presidente do PSB, Carlos Siqueira, não cita nominalmente o deputado Felipe Carreras, mas garante que nenhum dos parlamentares punidos pelo voto favorável à reforma da Previdência terá êxito no pedido de informação ao TSE quanto à desfiliação da legenda sem perda do mandato. “Não houve perseguição do PSB, mas traição dos deputados”, alega.

    No humor – Ao ouvir a entrevista de Carlos Siqueira, ontem, no Frente a Frente, o deputado Felipe Carreras recorreu à ironia. “Não sabia que ele agora tem toga de ministro do TSE para falar pelo poder Judiciário. Parece que, além de falar demais, o poder subiu à cabeça dele”, disse. Desde que Felipe foi punido, por votar a favor da Previdência, não troca sequer um bom dia com Siqueira.

    Mosca azul – O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, foi picado, mais uma vez, pela mosca azul. Faz do 13º do Bolsa Família estadual, ao percorrer o Estado com proselitismo, uma das suas bandeiras da pré-campanha a deputado federal, em 2022. A bancada, enciumada, já manjou a malandragem.

    Boa notícia – Em 2014, dos 184 municípios pernambucanos, 155 utilizavam lixões ou outra forma irregular para descarte de resíduos. Segundo levantamento do TCE, em 2019 o número caiu para 92, uma redução de 50%. A queda se dá pela atuação do Tribunal no monitoramento da destinação do lixo.

    NO ROTARY – Convidado pelo presidente do Rotary Club do Recife, Pedro Dueire, faço palestra hoje, às 12h30, durante almoço da instituição, no Salão Nobre do Clube Português, sobre a temática “A nova mídia e as redes sociais”. O convite é extensivo apenas aos rotaryanos que batem ponto na entidade.

    Perguntar não ofende: Quando o TSE vai responder à consulta dos oito deputados do PSB punidos pelo voto favorável à reforma da Previdência?

     

     

     

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