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  • Contato Brasil, 29 de março de 2024 05:48:50
Magno Martins
  • 07/11/2019 10h07

    Instabilidade política frustra leilão

    Não me ative atentamente as explicações de especialistas para o desapontamento,

    O leilão poderia ser melhor?!( Foto: arquivo colunista)

    (Recife-Pe) A frustração do leilão do pré-sal, ontem, no Rio, resultando em 50% a menos do que previa o Governo em faturamento, me fez lembrar um velho ditado que ouvia do meu avô no Interior: nunca conte com o ovo no cu da galinha. O Governo Bolsonaro criou uma grande e tenebrosa expectativa no País.

    Faltando mais de seis meses ainda para a realização do leilão, propagou que todos os lotes das camadas de pré-sal seriam disputados de forma arrenhida pelas empresas de exploração de petróleo no País e no Exterior. Petrobras, governadores e prefeitos já estavam com o ovo da galinha na barriga, tamanha a ansiedade da equipe econômica em criar um ambiente promissor de investimentos.

    Não me ative atentamente as explicações de especialistas para o desapontamento, mas entendo que a falta de segurança jurídica e a instabilidade política que vive, hoje, o Brasil, afugentaram os principais investidores do leilão.

    Brasil empobreceu mais – Um estudo divulgado, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 25,3% da população brasileira se encontrava abaixo da linha da pobreza. Isso significa que um em cada quatro brasileiros viveu com menos de R$ 420 por mês ao longo do ano – menos da metade do salário mínimo vigente na época, que era de R$ 954. Que miserê!

    Dialeto grego – O prefeito de Garanhuns, Izaias Régis (PTB), e o ex-senador Armando Monteiro Neto, aliado histórico no município, não falam a mesma linguagem quando tratam da escolha do candidato do grupo a prefeito. Régis já se definiu pelo vice Haroldo Vicente, enquanto Armando acha o ex-prefeito Silvino Duarte muito mais competitivo para enfrentar Sivaldo Albino (PSB).

    Metrorec – A bancada federal pediu ao presidente Jair Bolsonaro que reveja o ato de nomeação da presidente do Metrorec, Renata Peti, apadrinhada pelo deputado Eduardo da Fonte (PP). O descontentamento se dá pelo fato de Da Fonte não ter votado a favor da reforma da Previdência e emplacado o maior orçamento do segundo escalão federal no Estado.

    Debandou – Aos poucos, a deputada Marília Arraes, pré-candidata do PT à prefeita do Recife, vai conquistando o apoio de aliados do senador Humberto Costa, contrário a sua postulação. O mais novo entusiasta da sua candidatura é o deputado Carlos Veras, com base eleitoral no Sertão.

    Noivo cobiçado – Fortíssimo na disputa pela Prefeitura de São Lourenço da Mata, o vice-prefeito Gabriel Neto, sem definição partidária, se afastou dos Ferreira e está sendo cortejado por muitos caciques de legendas no Estado. É o nome mais forte para impedir a reeleição de BrunoPereira (PTB).

    VAI DE HENRY – O presidente da executiva nacional do MDB, Baleia Rossi, é, hoje, o maior entusiasta da candidatura do deputado Raul Henry a prefeito do Recife. Deve fazer uma sinalização de público nesse sentido na filiação do prefeito Miguel Coelho, em Petrolina, na próxima segunda-feira.

    Perguntar não ofende: Faltou confiança no Brasil pelos investidores estrangeiros no frustrante leilão das camadas do pré-sal?

     


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