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  • Contato Brasil, 26 de novembro de 2024 04:00:52
Magno Martins
  • 18/09/2019 09h15

    Pré-sal ainda é incerteza

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), eleito por um Estado produtor de petróleo, o Rio, teve que se curvar as pressões dos prefeitos de Estados

    O pré-sal ainda corre risco?!( Foto: arquivo do colunista)

    ( Recife-Pe ) Prefeitos nordestinos reunidos, ontem, em Brasília, na discussão da chamada pauta municipalista com gestores das diversas regiões do País, ficaram cabisbaixos quando informados de um movimento conspiratório na Câmara para mexer no projeto da cessão onerosa do pré-sal.

    Pela proposta aprovada no Senado, os 30% da arrecadação do leilão das camadas do pré-sal em leilão a serem distribuídos para Estados e Municípios se daria pelo critério do FPE e FPM, contemplando todos Estados e Municípios. Com a chegada do projeto à Câmara, os deputados querem que o critério da distribuição seja pela Lei Kandir, o que atenderia apenas oito Estados produtores, deixando de fora os demais.

    “Trata-se de um auxílio financeiro, a União está transferindo recursos. O que entrar é ganho para todos”, diz o presidente da CNM, Glademir Aroldi, saindo em defesa pelo critério do FPM e FPE e não pela Lei Kandir.

    Aliado de todos – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), eleito por um Estado produtor de petróleo, o Rio, teve que se curvar as pressões dos prefeitos de Estados não produtores para que os 30% previstos no leilão do pré-sal sejam divididos tendo como critério o FPE e o FPM. Não tivesse se comprometido em manter o texto do Senado teria sido hostilizado no auditório Nereu Ramos.

    Desanimada – O presidente do PSB, Sileno Guedes, já teve uma conversa com a deputada Gleide Ângelo para sondar se tem de fato interesse em disputar a Prefeitura de Jaboatão, mas ela não se manifestou animada. Dizem que pelo fato de aparecer em primeiro lugar nas pesquisas no Recife. Mas como está no PSB, suas chances de entrar na capital são próximas a zero.

    Ferrado – Por falar em Jaboatão, o prefeito Anderson Ferreira (PL) sofreu um grande revés, ontem, na justiça. Contra a vontade dos vereadores da sua base terá que enfrentar uma CPI de um contrato superfaturado, gerando danos ao erário municipal, na visão da juíza Adriana Karla Oliveira, da 2ª Vara Pública do Município. Surge, assim, uma pedra no caminho da sua reeleição.

    Sem acordo – Presente, ontem, no debate municipalista, em Brasília, o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota, se negou a procurar o ex-prefeito Totonho Valadares, rumo ao MDB, para mantê-lo na Frente Popular. Já sentiu que a candidatura do ex-aliado a prefeito é para valer.

    Sabido – Mais uma vez, Renan Filho (MDB), de Alagoas, faltou ao encontro dos governadores do Nordeste pela quarta vez, desta feita em Natal, na última segunda-feira. O que rola nos bastidores é que o alagoano não comunga com a ideia dos demais colegas de trombar com Bolsonaro.

    IMPOSTO – O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, abriu mais uma frente que está tirando o sono dos que vivem da saúde no País: quer que os hospitais filantrópicos, hoje isentos de taxação na fonte, passem a recolher impostos à União. Em Pernambuco, o modelo de filantropia é o IMIP, referência nacional.

     

    Perguntar não ofende: O prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro (PSB), exagerou na dosagem ao festejar seu niver sem camisa pelas ruas da cidade?

     

     


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