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  • Contato Brasil, 26 de novembro de 2024 03:23:44
Magno Martins
  • 12/09/2019 09h49

    O pesadelo do fim das coligações

    As mudanças foram feitas pelo Congresso e os vereadores servirão de cobaias

    As urnas vão voltar a usadas e sem coligações( Foto: arquivo do colunista)

    (Recife-PE) O fim das coligações nas eleições proporcionais do ano que vem tem tirado o sono não apenas dos vereadores que vão à reeleição, mas sobretudo candidatos a uma vaga nas câmaras municipais. Ainda existe uma nuvem de interrogações perturbando o segmento. Como se dará, por exemplo, o cálculo para emplacar um mandato?

    Especialista em direito eleitoral, a advogada Yanne Teles irá tirar as dúvidas dos interessados num encontro no Recife, no dia 14 de outubro. Além do fim das coligações, a próxima eleição será o teste de fogo também para o primeiro financiamento público de campanhas. Quais partidos terão mais dinheiro para bancar candidatos no chamado fundo eleitoral e quais os critérios a serem adotados para tal?

    As mudanças foram feitas pelo Congresso e os vereadores servirão de cobaias. Se não derem certo, custo acreditar que as excelências da Câmara e do Senado venham a provar desse fel em 2022.

    Estranho no ninho – Não se sabe lá quais interesses, mas o apresentador global Luciano Huck apareceu, ontem, numa foto com governadores em Singapura participando de um evento bancado pela Fundação Lemann, do ricaço Jorge Paulo Lemann, voltada para investimentos na área de educação. Todas as despesas dos 13 convidados foram bancadas pela própria fundação Lemann.

    Dosagem dupla – Diferentemente dos demais governadores convidados pela Fundação Lemann, o do Ceará, Camilo Santana (PT), levou a tiracolo a vice-governadora Izolda Cela (PDT), passando o cargo para o presidente da Assembleia. Também integram a comitiva os governadores de Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e os vices de São Paulo e Sergipe.

    Joga a toalha – O que se diz em Brasília é que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, cai fora do Governo se a banda podre da Polícia Federal derrubar o diretor-geral Maurício Valeixo. Moro deve então começar a arrumar as malas para trabalhar com João Dória, no Governo paulista, porque nem os aliados dele na PF acreditam mais na sobrevivência de Valeixo. Falta semancol a Moro.

    No MDB – Com o comando do MDB em Petrolina, o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, já tem onde abrigar o filho Miguel, prefeito do município: no próprio MDB. Mas quem tem prazo não tem pressa, como ensinou Marco Maciel, Miguel vai continuar sondando a maçaranduba do tempo.

    Precatórios – Os professores que sonham em abocanhar parte dos 60% do valor dos precatórios liberados pela União aos municípios, ganharam um alento, ontem: o ministro Luiz Fux, do STF, deu 10 dias ao TCU para se manifestar, em resposta ao mandado de segurança do deputado Fernando Rodolfo (PL).

    A SOCIEDADE COBRA – O líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), sabe das dificuldades para o Governo aprovar uma nova CPMF, imposto sobre transações financeiras. “O que o Congresso está ávido é para votar propostas que estimulem a geração de empregos, porque a sociedade cobra”, adverte.

    Perguntar não ofende: Qual vai ser o próximo a jogar a toalha depois do chefe da Receita Federal?

     

     

     


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