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  • Contato Brasil, 26 de novembro de 2024 05:38:00
Magno Martins
  • 10/09/2019 07h35

    Gadelha une PDT, PSol e PV

    Em silêncio, o jovem político tem filiado lideranças populares importantes no PDT no Recife

    Túlio Gadelha trabalha( Foto: arquivo do colunista)

    (Recife-PE) Uma articulação em pleno andamento nos bastidores com vistas a dar sustentação ao deputado Túlio Gadelha, como candidato a prefeito do Recife pelo PDT, aponta que os partidos Rede, PV e PSol respaldarão o seu palanque numa aliança de esquerda. As chances de se concretizar são amplas.

    Concretizada, a coligação poderá apresentar um diferencial para Gadelha na briga pelo poder municipal: o único postulante a contar com dois presidenciáveis na campanha: Ciro Gomes, do PDT, e Marina Silva, da Rede. As articulações de Gadelha não se restringem, no entanto, ao plano nacional.

    Em silêncio, o jovem político tem filiado lideranças populares importantes no PDT no Recife, como Adriana Rocha, ex-Rede, que disputou o Senado nas eleições de 2018; o líder Pedro Josephi, que tem trabalho destacado na área dos transportes; e a ex-petista Silvia Siqueira Campos, que disputou mandato na Alepe. Quando botar o bloco na rua, pesos-pesados baterão à sua porta.

    Aval do partido – No Recife, o deputado Túlio Gadelha (PDT) foi uma das gratas surpresas nas eleições de 2018. Obteve mais de 25 mil votos dos 75 mil no Estado. Com apenas 31 anos, é visto como um nome diferenciado para concorrer à Prefeitura, projeto já abraçado pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi, e o presidenciável Ciro Gomes. Segmentos do PT também flertam com ele

    Controle – O pré-candidato pedetista é visto, porém, de olho enviesado pelo comando do partido no Estado – o deputado federal Wolney e seu pai, deputado estadual José Queiroz. Mas como já aparece bem nas pesquisas, se a direção nacional bancar de fato a sua candidatura, os Queiroz tendem a perder o controle do PDT no Estado. O de Recife já está com Gadelha.

    Singapura – Fundação sem fins lucrativos, sob a batuta do empresário Jorge Paulo Lemann, que investiu em caras novas para o Congresso, também está se aproximando dos governadores. É dela o patrocínio da viagem do governador Paulo Câmara a Singapura. Foram convidados mais 12 governadores, mas Alagoas, Sergipe e São Paulo recusaram. Depois será a vez de dez deputados federais.

    O algoz – Donos de vans e de outros veículos alternativos têm assembleia marcada para hoje em Santa Cruz do Capibaribe, em luta pela regulamentação da categoria. Ontem, eles fecharam a BR-101. O algoz é Daniel Coelho, que os persegue com um projeto em tramitação na Câmara.

    Fogos – O prefeito de Belo Jardim, Hélio dos Terrenos (PTB), soltou fogos e comemorou pelas redes sociais a condenação, ontem, por improbidade administrativa, do ex-prefeito João Mendonça (PSB). A estratégia é atingir Isabelle, esposa de João, candidata do seu grupo a prefeita.

    FOI DINDIN – Está explicado o recuo do PSB em não expulsar os dez deputados, mas apenas o piauiense Átila Lira: cada parlamentar desligado da legenda representa menos R$ 3,4 milhões em verbas eleitorais, através do fundo em discussão na Câmara dos Deputados. Mas Siqueira, o presidente, nega.

     

    Perguntar não ofende: Qual o interesse da Fundação Lemann em patrocinar uma viagem de 13 governadores a Singapura?

     

     


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