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  • Contato Brasil, 26 de novembro de 2024 09:34:26
Magno Martins
  • 14/08/2019 08h14

    PSL dá exemplo de disciplina

    Já o PSB, segundo o presidente nacional Carlos Siqueira, com quem almocei, ontem, em Brasília, ainda não tem sequer a data que irá a julgamento os dez

    Luciano Bivar, presidente do PSL( Foto: arquivo do colunista)

    (Recife-Pe) Cada partido tem um regimento interno próprio e por ele segue seus métodos de disciplinamento aplicando punições aos que desobedecem a instruções partidárias. O PSL, presidido em nível nacional pelo deputado pernambucano Luciano Bivar, expulsou, ontem, o deputado Alexandre Frota (SP), por este ter votado contra a reforma da Previdência.

    O PDT, tão rápido quanto o partido de Bolsonaro, deve dar cartão vermelho à deputada Tábata Amaral (SP), por ter contrariado orientação da liderança na Câmara votando a favor da Previdência.

    Já o PSB, segundo o presidente nacional Carlos Siqueira, com quem almocei, ontem, em Brasília, ainda não tem sequer a data que irá a julgamento os dez (eram 11, mas um resolveu votar contra no segundo turno e está longe da degola) parlamentares que deram às costas à legenda, que fechou questão contra a Previdência, votando fechados com o Governo.

    Mudou o tom – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, deu uma amenizada no discurso em relação aos dez infiéis deputados que balançam, mas não caem. Disse que em nenhum momento usou a expressão expulsão e que caberá aos eleitores o julgamento final daqueles que votaram por mudanças nas regras de aposentadoria cruéis à grande massa.

    Já vai tarde – Ao ser expulso, ontem, do PSL, o deputado Alexandre Frota disse que estava abandonando as redes sociais por não suportar mais a carga ideológica do bolsonarismo. De fato, quem não aguenta mais ele é o povo brasileiro com sua verborragia. Não fica nada a dever ao presidente da República. Tanto um quanto o outro não sabe o que é a liturgia do cargo.

    Ao vivo e em cores – Na visita que fiz, ontem, em Brasília, ao presidente da Embratur, Gilson Neto, o assisti fazendo conferência pelo WhatsApp com o presidente Bolsonaro para apresentar um aliado do trade turístico de Santa Catarina que o visitava. O presidente entra ao vivo e fala com o interlocutor. Tenho impressão que nem o ministro Paulo Guedes goza de tamanha intimidade.

    Na forca – O juiz da comarca de Trindade deu, ontem, um prazo de 15 dias para o prefeito Antônio Everton Soares (PSB) fazer a defesa do pedido de seu afastamento pelo MP. Responde a processo por improbidade administrativa e teve seus bens bloqueados. O pepino é de R$ 3,2 milhões.

    Candidato – Numa conversa, ontem, em Brasília, com a coluna, o deputado Túlio Gadelha (PDT) disse estar tranquilo em relação a qualquer tipo de veto que venha a sofrer do diretório estadual na discussão da sua candidatura a prefeito do Recife. “Não vejo má vontade da parte de ninguém”, afirmou. Inocente?

    INSÔNIA – A venda da casa de veraneio do Governo do Estado em Porto de Galinhas para um grupo português, pela quantia de R$ 35 milhões, quando o terreno valia R$ 200 milhões, tem tirado o sono do trade turístico. Tudo porque a proposta não é para um equipamento turístico, mas flats.

    Perguntar não ofende: Que tipo de punição o PSB dará aos deputados que pularam a cerca?

     


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