• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 26 de novembro de 2024 15:20:34
Magno Martins
  • 07/06/2019 07h10

    Sem reforma, Estados quebram

    Alberto Feitosa (SD) revela que a Previdência estadual consome, anualmente, 11,3% da receita corrente líquida, podendo chegar, se o Estado ficar de fora da reforma, a 15% da receita corrente líquida

    Paulo Guedes falando de reforma( Foto: arquivo do colunista)

    (Recife-PE)   Um dia após os governadores endossarem uma carta ao presidente apelando para os Estados não serem excluídos da reforma da Previdência, a líder do Governo no Senado, Joice Hasselmann (PSL-SP), desembarca, hoje, no Recife, para falar sobre a chamada “Nova Previdência” na Associação Comercial.

    Os governadores deveriam ter abraçado a causa lá atrás. No caso de Pernambuco, que pode ter um incremento de até R$ 12 bilhões após aprovação da matéria no Congresso, a situação previdenciária é muito grave.

    Estudo apontado pelo deputado Alberto Feitosa (SD) revela que a Previdência estadual consome, anualmente, 11,3% da receita corrente líquida, podendo chegar, se o Estado ficar de fora da reforma, a 15% da receita corrente líquida. Neste caso, quem vai ser penalizada é a população, porque não sobrará dinheiro nem para compra de remédios quanto mais para pagar folha de terceirizados.

    Dinheiro pelo ralo – Em quatro anos, o que corresponde à metade dos seus mandatos, os nobres senadores torraram R$ 100 milhões com a chamada verba de gabinete. A dinheirama sai pelo ralo com compra de passagens, pagamento de refeições, aluguéis de escritórios, combustíveis e outros penduricalhos. Isso sem falar nos funcionários fantasmas que também entram no pacote.

    Alta tensão – A pré-campanha em São Lourenço da Mata já está fervendo. Ao saber que o prefeito Bruno Pereira (PTB) estaria na sessão de entrega do meu título de cidadão, quarta-feira passada, na Câmara, o vice-prefeito Gabriel Neto (PL), rompido com o trabalhista e candidato em 2020, ameaçou não comparecer. Apareceu, mas não cumprimentou o prefeito.

    Galos de briga – O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o ex-ministro José Dirceu nunca se entenderam. E o azedismo se impregna até na cadeia. Andaram se estranhando na cela em Curitiba e a PF deixou escapar que um dos motivos para a transferência de Cunha para Brasília tenha sido o risco de uma confusão gerada pela animosidade dele com Dirceu.

    Desastre – Pré-candidato a prefeito de Petrolina, o deputado Lucas Ramos (PSB) disse, ontem, na Rádio Folha, que Bolsonaro é um desastre. Insinuou que o presidente não se recupera e que na campanha usará o desgaste dele para carimbar o prefeito Miguel Coelho como bolsonarista.

    Efeito Elias – O prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), deixou de tomar tranquilizante para dormir depois de se certificar que o ex-prefeito Elias Gomes (PSDB), seu antecessor, será candidato a prefeito no Cabo e não em Jaboatão. Seria um adversário para comer seu cartão.

    INCUBADORA – O deputado Sebastião Oliveira (PL) justifica que recorreu à Infraero para gerir o aeroporto de Serra Talhada, porque depois das privatizações dos grandes aeroportos, a empresa virou uma incubadora dos novos aeroportos regionais. “É uma Embrapa dos ares”, acrescenta.

    Perguntar não ofende: Joice Hasselmann vai armar algum barraco em Pernambuco?

     


Vídeos
publicidade