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- Contato Brasil, 23 de dezembro de 2024 00:33:39
O governo Bolsonaro começa a fazer água. O cenário político é o caos. No Congresso, ninguém se entende. Na área econômica, Paulo Guedes, o bufão, tem ficado nu. Seus números e teses contra o servidor público e os investimentos sociais (e não despesas), como saúde, educação, aposentadorias e segurança perdem credibilidade. Como se fosse pouco, das janelas dos Palácios, o Jair Messias vocifera tolices a cântaros. Na outra ponta, seus pimpolhos brindam a Nação com sandices e suspeitas de toda ordem. Num delírio perigoso, um deles defendeu o investimento em armas atômicas no Brasil. Um outro, o senador, parece cada dia mais enroscado nas tramoias do foragido Queiroz.
Ministros folclóricos continuam inundando a mídia com diatribes de toda ordem. São eles: Damares, Ernesto e o impronunciável Weintraub. Os desmandos são tantos e tão frequentes que há quem considere haver nesse vendaval alguma racionalidade maligna. Como se estivessem apostando no caos institucional em busca da alternativa autoritária. Não parece provável, mas a hipótese deve ficar no radar.
No sensível universo da economia, que sinaliza estrondosa recessão, começa a expandir-se a compreensão de que nosso problema fiscal é a divida interna que suga 47% do PIB, enquanto a Previdência Social, 25%. O dinheiro transferido para pouco mais de 10 mega especuladores vira champagne em Paris. Já os rendimentos previdenciários viram investimentos. Os cidadãos gastam, compram e pagam impostos. A economia anda! Office boy de banqueiros, Paulo Guedes quer acabar com a previdência pública brasileira, criada pela Constituinte de 1988. Não deve vencer!
As manifestações de ontem foram o primeiro alerta. As universidades foram às ruas! Bolsonaro prestou um grande serviço ao País ao banir o PT da presidência da República. Lamentavelmente não parece ter entendido o seu papel político e histórico. Caminha célere para o desastre ou a promoção de uma das maiores crises institucionais da história republicana do Brasil. Lula é um cafajeste esperto, crupiê de bordel da periferia. Dilma, apenas uma louca deslumbrada. Já o senhor Bolsonaro é áspero, rude, inculto, fora do lugar, quase um idiota.
O mais grave é que há uma vazio no País. Vivemos sob uma ordem medíocre crescente e orquestrada. Há uma repulsa ao mundo culto, intelectual, ao gosto refinado e a sofisticação estética. Ser vulgar é chic nestes tempos tenebrosos do Brasil.