(Brasília-DF) Nesta semana que se inicia não vai ter moleza. A última semana do breve mês de fevereiro que antecede o Carnaval, a princípio, deveria ser breve e pouco retumbante, mas não será.

Será a primeira semana completa após a apresentação da denúncia contra 34 pessoas, com destaque o ex-presidente Jair Bolsonaro, justo no pior momento do Lula 3, teremos muito pela frente. 

O Governo Federal, orientado pelo Ministério da Fazenda, deverá apresentar uma medida provisória de R$ 4 bilhões para destravar a aplicação do Plano Safra 2025, que ficou parado pelo fato do Tesouro Nacional correr o risco de gerar uma “pedalada” fiscal ao bancar o subsídio do juro ao setor do agro, sem ter um orçamento de 2025, devidamente aprovado.

O setor do agro, o mais dinâmico e moderno no país, referência mundial voltou a ser visto como o mais frenético apoiador dos atos democráticos de tiveram como ápice o 8 de janeiro.

Nesta semana, também, o Congresso, que só iria tratar de Orçamento 2025 após o Carnaval vai se movimentar publicamente sobre o assunto.

Nesta semana, como foi dito pelo antipatizado ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá fazer anúncios de novo ministros e ministras em seu board de Governo.

Tudo isso numa breve semana que antecede o Carnaval 2025, é pouco para você?!

Vivemos um período em que as atenções se voltam para um governo federal que busca a volta da popularidade perdida e um ex-presidente que vai enfrentar um julgamento inédito para qualquer um desde o retorno da democracia brasileira.  No próximo 15 de março, o Brasil vai completar 40 anos do retorno de um presidente eleito e civil, o nascimento da Nova República.

Todo mundo sabe que o primeiro trimestre do ano é o pior para o ciclo econômico e pressiona as instituições como um todo. O Executivo tem que cumprir orçamento, o legislativo tem que dar pressão em projetos legislativos que ficaram travados ou dar satisfação a grupos políticos, assim como o Judiciário tem que retomar julgamento que foram adiados.

O mundo do poder ficará adstrito a esse cenário, a não ser que surja fato novo, o que nunca deve se deixar de considerar.

Enquanto isso se dá por aqui mundo afora se fala da doença do líder da Igreja Católica, Papa Francisco, e da nova ordem mundial que está em curso.  O protagonismo dos autocratas, dos oligarcas e dos plutocratas está em curso de uma forma que não vimos neste século 21.

Essa velharia que se junta com o novo se estabelece num tempo em que é irrefreável a digitalização em massa, o crescente envelhecimento e as mudanças climáticas. 

O Brasil com suas comezinhas e o mundo sendo tomado pela confrontação ente o velho e o novo que ainda não nasceu, tá bom para você?!

Por Genésio Araújo Jr, jornalista

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