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  • Contato Brasil, 17 de novembro de 2024 14:25:33
Genésio Jr.
  • 03/11/2024 10h37

    Caso Estados Unidos!

    A inédita eleição de alguém que foi derrotado, depois de ser presidente ou a eleição de uma mulher multirracial são grandes coisas

    Donald Trump e Kamala Harris( Foto: Arquivo)

    (Brasília-DF) O grande assunto do planeta é, sem dúvida, a eleição presidencial nos Estados Unidos nesta terça-feira, 5 de novembro de 2024.

    Muito provavelmente, face a descoberta do novo chip da Nvidia, próprio à inteligência artificial, o Estados Unidos não perderá o trono de maior potência do Mundo tão cedo como alguns gostariam. Desta feita, quem estiver aboletado na Sala Oval da Casa Branca merece as nossas atenções, inclusive você aí que não se acha grande coisa nesse Mundo de Meu Deus!

    A inédita eleição de alguém que foi derrotado, depois de ser presidente ou a eleição de uma mulher multirracial são grandes coisas.

    Seja o que der, não vai ser fácil. Nada é previsível como alguém possa arriscar.

    O grande destaque é o que já é previsível com um segundo mandato para Donald Trump. Risco para a democracia naquele país e o fim da união Estados Unidos-Europa , surgido no século passado, após o final da Segunda Guerra Mundial.  Isso, de fato, é o mais arriscado em nossas medianas previsibilidades.  Mas e o Brasil nisso tudo?!

    Donald Trump não manda no Supremo Tribunal Federal e não vai conseguir que seu “amigo” Jair Bolsonaro possa concorrer antes de 2030 a um mandato eletivo.  Mesmo o Brasil sendo um país que nos obriga a revisitar o passado, como se posse possível negá-lo temos que trabalhar com o que temos.

    O Estados Unidos, seja com republicanos do passado ou com democratas do presente preferiu dar mais atenções e outros que nosso subcontinente.

    O governo Lula vai assumir a presidência do BRICS em 2025, ano em que Donald Trump poderá estar assumindo sei novo mandato dizendo que quer “Uma Ámérica Grande Novamente”. Esses republicanos que vão assumir serão movidos a mais taxação das importações, o que não combina com a tradição republicana de mais comércio.

    Lula vai ser o chefe de um BRICS, com claro compromisso democráticos, cercado de várias ditaturas. Lula, mesmo com os problemas pessoais com Trump, tem a seu favor não só o BRICS mas seu afastamento da Venezuela e pela decisão de republicanos e democratas de trazer da China para mais próximo, como o Brasil,  empresas por uma Nova Industrialização do Estados Unidos.

    No Estados Unidos só existe um consenso: China.  O Império do Meio, como se dizia antigamente, vive suas encruzilhas. A Índia que é BRICS mas tem alinhamento com os Estados Unidos dá mais argumentos para que os problemas entre Trump-Lula não sejam tão impactantes assim!

    O Mundo gira todos os dias, não adianta achar que o que se vê hoje se verá amanhã. Seja com Kamala Harris, seja com Donald Trump, com seu caos, nosso Brasil não precisa se assustar.

    Cabe ao Brasil ser o que precisa ser, e que já foi mais: pragmático.  Lula já está ciente, como não via no passado, que as questões internacionais já não lhe trazem os mesos dividendos. Basta o efeito Venezuela, agora visto como uma grande oportunidade.

    Por incrível que pareça, Donald Trump, poderá ser, também, uma grande oportunidade que a história nos dá! Vamos aguardar a decisão do povo yankee!

    Por Genésio Araújo Jr, jornalista

    E-mail: [email protected]

     

     


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