(Brasília-DF) Quem não se liga na rota acaba se perdendo.  O mês de agosto de 2024 completa 8 anos do impeachment de Dilma Rousseff. Um ano que o PT insiste em chamar:  Ano do Golpe. A ex-presidente voltou ao Palácio do Alvorada nessa semana, antes de completar os 8 anos.

O número 8 no mundo cristão representa o milagre da ressurreição e da transfiguração do corpo de Jesus Cristo, representando o início de uma nova vida. Na Cabala Judaica, é o número que representa a conclusão da criação e o começo de um novo ciclo.

Nas cartas do Tarot, o número 8 tem como representação a Justiça e o equilíbrio, indicando análise, ponderação, rigor e racionalidade, o recebimento daquilo que é feito e praticado.

O número 8 colocado na horizontal é o infinito. Em razão desse simbolismo, é um número que representa o ilimitado, demonstra um fluxo que não tem princípio nem fim.

Se chegando ao 8º ano do Impeachment, o PT estaria perto do equilíbrio? Parece nítido que não.

O PT e Lula vão ter um fôlego esses dias, até a conclusão das convenções partidárias, 5 de agosto, e o fim das Olímpiadas de Paris, 11 de agosto. Em seguida virá o início da propaganda das eleições, no 16 de agosto.

A segunda parte do mês de julho foi marcada por uma pauta internacional intensa e a divulgação de que o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, era um criador de tributos sem fim. Ele se transformou na Geni das redes sociais no período. Ele conseguiu a proeza de apanhar mais que Lula nas redes sociais da Oposição. Há informações de que apanhou até de quem não é bolsonarista.

Os números estão mostrando que ele, de fato, aumentou tributos para os mais ricos, menos aos mais pobres, no entanto como a inflação não recuou passou a impressão para o grande público que aumentou para eles, também. É bom lembrar que o dólar avançou e nossa moeda foi uma das que mais perdeu valor.

Fica difícil negar um descompasso, especialmente porque o Governo, mesmo anunciando redução de despesas, corte no orçamento, buscando a tal meta zero que o Mercado tanto gosta.  A impressão popular é que fica.

Na prática, o Governo Lula tem eventos de sobra para escapar de seus problemas maiores neste sempre difícil agosto que se inicia nesta semana. 

O mês de agosto ganhou ares de tragicidade durante o século 20 e se arrastou neste século 21. Assim foi com o suicídio de Getúlio Vargas, a morte estranha de Juscelino Kubistchek, a morte de Eduardo Campos e o próprio Impeachment de Dilma Rousseff.

Por enquanto, é torcer que a inflação recue mesmo com o avanço do dólar e do preço do combustível. Pouco provável.

Agosto não será fácil para ninguém, nem governo, nem oposição, é a tradição. Tomara que para nosso povo não seja tudo isso, até porque 8 de agosto também é o numero do começo de um novo tempo!

Por Genésio Araújo Jr, de Brasília.

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