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- Contato Brasil, 27 de dezembro de 2024 13:22:45
(Brasília-DF) Este mês de dezembro não está sendo fácil para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No dia 2 de dezembro, após um encontro reservado com o presidente da França, Emmanuel Macron, numa entrevista coletiva fez questão de afirmar, lá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que era contra o acordo União Europeia- Mercosul. Macron não precisa dar coletiva para isso, visto que a chefe da União Europeia, Ursula von der Leyen, já tinha sinalizado ser a favor do acordo.
Pesquisa do IPEC, composto por profissionais do “falecido” Ibope, nesse dia 7 de dezembro aponta que aprovação do Presidente Lula é de 38% e desaprovação chega a 30%. Sua rejeição no Sul chega a 39%. A maneira como Lula governa o Brasil é aprovada por 51% e desaprovada por 43%.
Também no dia 7, pesquisa Datafolha aponta que 38% aprovam o Governo Lula contra 30% que desaprovam.
Segundo a Datafolha, 40% dos brasileiros nunca confiam no que Lula diz e 24% sempre acreditam em tudo que Lula afirma. Um número de 35% dos brasileiros confiam, às vezes, no que fala o presidente Lula.
A mesma pesquisa IPEC mostrou que 50% não confiam no Presidente, enquanto 48% confiam.
Também na quinta-feira, 07, falando sobre a possibilidade do ditador Nicolas Maduro, da Venezuela, comandar uma ação política para avançar sobre o território de Essequibo, na Guiana, no lugar de condenar, ele que não vê ditadura na Venezuela de seu aliado Maduro, preferiu afirmar que não defendia ações unilaterais no episódio, no lugar de condenar de pronto a investida de Maduro. Ele que tanto prega a paz agora tem dificuldades de barrar qualquer iniciativa de guerra na América do Sul.
No encontro do Convenção Eleitoral do PT na sexta-feira,8, em Brasília, teve que ouvir e ver a tendência majoritária que faz parte condenar o Banco Central e criticar o Centrão, que na prática lhe dá sustentação no Congresso.
Viu a presidente de seu partido, Gleisi Hoffmann(PT-PR), no lugar de falar como vai levar o partido a conversar com os evangélicos e com o agronegócio, criticar políticas econômicas que tem sido conduzida por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, um de seu mais importantes no governo.
Não está fácil para o nosso presidente da República lidar com o mês de dezembro que é visto, simbolicamente, como um mês de balanço e de receber e dar presentes no marco cristão de presentear pelo nascimento de Jesus Cristo.
O mês ainda está longe de acabar, faltam exatamente 21 dias pela frente, mas não resta dúvida que está sendo difícil.
Para quem passou 580 dias preso, voltou a política e na eleição mais apertada de sua vida derrotou um presidente da República que estava no mandato,qual usou de tudo nesse mundo de meu Deus para derrota-lo - parece que nada é impossível.
Lula sabe disso, avalio, mas que não anda nada fácil lá isso está!
Por Genésio Araújo Jr, jornalista
e-mail: polí[email protected]