• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 29 de abril de 2024 12:12:40
Genésio Jr.
  • 07/05/2023 11h27

    São só quatro meses....

    Hoje, Rui Costa representa tudo de contra aquilo que Lula usou para se eleger, uma frente ampla contra o mal maior chamado Bolsonaro

    Rui Costa o homem solução que é hoje o homem problema!( foto: arquivo)

    (Brasília-DF) Na Nova República, quando começou a transição democrática, tivemos 24 ministros-chefes da Casa Civil, que agora se chama só Ministério da Casa Civil.

    Foram os Governo Sarney, Collor de Melo, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, duas vezes, Luiz Inácio Lula da Silva, duas vezes, Dilma Rousseff, duas vezes, Michel Temer, Jair Bolsonaro, e agora o Lula 3.

    Pelo número de ministros e o de governos, não mais que 8 presidentes, apesar das repetições, vemos mais fracassos que vitórias.

    Marco Maciel ocupou o posto no Governo Sarney no auge do Plano Cruzado, saiu da vida pública porque quis. Foi um vitorioso. O ministro Henrique Hargreaves, no Governo Itamar Franco, foi outro vitorioso e virou um “case” de virtude política, pois se afastou do cargo quando houve denúncia e voltou altaneiro para um governo super popular, que elegeu Fernando Henrique de forma avassaladora contra um então Lula favorito.

    O último chefe da Casa Civil do último mandato de FHC, Pedro Parente, foi o gestor da crise do Fundo Social de Emergência e da crise energética. Não saiu mal visto e é homem do mercado, até hoje.

    Nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff só a própria Dilma Rousseff teve sucesso absoluto. Ela virou mãe do PAC, conduziu o Minha Casa, Minha Vida, e se elegeu contra o iluminado José Serra, o maior presidente que o Brasil nunca terá. Os chefes da Casa Civil dos Governo Dilma, um governo impichado como o de Collor de Melo, já dão o tom o insucesso de seus titulares. O senador Jaques Wagner, da Bahia, é um vitorioso, mas não por sua passagem na Casa Civil de Dilma Rousseff.

    Eliseu Padilha, recém falecido, foi exitoso no governo Temer, que votou reformas importantes, inaugurou o presidencialismo parlamentarista, mas o Governo saiu muito mal avaliado, não fez sucessor.  No Governo Bolsonaro, o primeiro que não teve direito a reeleição teve vários militares no posto, todos infelizes, mas Ciro Nogueira, senador e presidente de partido importante, bem avaliado, vai ter que incluir em sua biografia que não foi capaz de salvar Bolsonaro do caos.

    Agora, com quatro meses de governo só se fala da incompetência e não das virtudes do Ministro da Casa Civil do Governo Lula 3. Bem, as falas são entredentes ou cifradas. Não abertas, preferem criticar o ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha, o elo parlamentar, ponta da lança! É fácil criticar Padilha, mas só um tolo não vê o óbvio. O problema é Rui Costa!

    O problema é que Rui Costa é da Bahia, o estado onde nasceu o Brasil e onde Lula teve 4 milhões de votos de maioria, não por acaso a maioria que ele teve sobre Jair Bolsonaro, o presidente que mais usou a “máquina” em pleno ano eleitoral que se tem notícias na Nova República.

    É complicado colocar para fora um ministro que desistiu de ser candidato a nada para eleger seu sucessor, peitou seu vice-governador e que desejava eleger Lula.

    Rui Costa é conhecido por ser gestor, falar coisas que os políticos não gostam e ter chegado no poder pois Jaques Wagner assim quis. Ele foi um deputado federal transparente(não visto!) e tido como ranzinza. Ele não tem mandato, mas seus precedentes estão postos. 

    Hoje, Rui Costa representa tudo de contra aquilo que Lula usou para se eleger, uma frente ampla contra o mal maior chamado Bolsonaro. Rui Costa é a dobra do PT no poder, quando ele precisa ser amplo para dar sucesso ao Lula 3.

    Bem, o Governo só tem quatro meses......

    Por Genésio Araújo Jr, jornalista

    e-mail: [email protected]


Vídeos
publicidade