O ex-senador e ex-governador Paulo Octávio(PSD), candidato ao governo do DF, foi entrevistado na manhã de hoje da Globo Brasília. Na oportunidade, o empresário detalhou diversos aspectos do plano de 55 metas elaborado para o seu governo.

Entre os temas abordados por Paulo Octávio estiveram a importância da interlocução entre os deputados e o Buriti e também o Centro Administrativo do DF.

“À época da construção, a ideia era ter um Centro Administrativo feito pela iniciativa privada. No meu governo uma das possibilidades é fazer a compra do local, via financiamento da Caixa Econômica, com juros baixos e subsidiados”, esclareceu. “Em seguida, concentrarei as administrações de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia no Centro Administrativo, assim como seus órgãos complementares. Nos espaços vagos, colocarei aqueles os órgãos que atualmente estão instalados em locais que estão em situação precária”, garante. “Eu entendo que ambiente de trabalho é tudo. Quando você dá condições de trabalho, a produtividade aumenta muito. Valorizar o servidor é importante e, no Centro Administrativo, é possível fazer isso”, completou o candidato.

Em reação à habitação, os jornalistas relembraram a participação de Paulo Octávio na criação de cidades como Samambaia e expuseram atuais necessidades como transporte, escolas e infraestrutura em geral. Pontuaram ainda que hoje mais de 100 mil pessoas no DF não tem onde morar. O empresário, emocionado, relembrou do momento icônico em que plantou a primeira árvore de samambaia, à época da criação da cidade. “Sei que é possível buscar condicionantes para que a população seja mais bem atendida na área de moradia. O que falta, na minha opinião, é vontade e iniciativa empresarial, política e governamental para resolver essa questão”, frisa.

Emprego e transporte

Questionado sobre a questão do desemprego no Distrito Federal, que atualmente ultrapassa 16% da população total e atinge cerca de 257 mil habitantes, Paulo Octávio frisou a necessidade de uma atuação prática e relembrou seus anos como Secretário de Desenvolvimento Econômico.

“Se não tivermos a participação do Setor Produtivo rapidamente, a violência e a miséria vão aumentar. Ter 16% da força de trabalho da cidade desempregada é um absurdo. Essas pessoas estão nos semáforos, na rua, sem comer... Precisamos garantir emprego e dignidade. Conto com o apoio das mais diversas entidades para atingir minha meta de gerar, 100 mil empregos durante seu governo”, detalhou.

Também é de extrema importância garantir estrutura adequada para que os trabalhadores cheguem ao seu local de trabalho. “A estrutura do nosso sistema de transporte está caótica. Os ônibus precisam melhorar muito, usar tecnologia. Garantir mobilidade urbana funcional é dar qualidade de vida às pessoas. Também precisamos otimizar a operação do metrô, com expansão de ramais, ampliação de estações e integração com os demais sistemas de transporte”, completa.

(da redação com informações de assessoria)