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- Contato Brasil, 19 de janeiro de 2025 14:03:17
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na tarde desta terça-feira ,20, o Projeto de Lei nº 1.255/2016, que assegura a candidatura dos atuais diretores de escolas públicas à reeleição.
A proposta do Executivo, agora segue para sanção do governador Rodrigo Rollemberg. Essa medida modifica a legislação que estabeleceu a gestão democrática no sistema público de ensino, permitindo que diretores, vice-diretores e membros dos conselhos escolares de escolas públicas possam concorrer à reeleição no processo eleitoral previsto ainda para este ano.
O texto final foi aprovado por unanimidade pelos 14 deputados presentes. O deputado Professor Reginaldo Veras (PDT), presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, defendeu a aprovação do projeto, que considerou legal e necessário para a continuidade do funcionamento das escolas. Segundo ele, na última eleição, um quarto das escolas não tiveram candidatos e o quadro hoje é ainda menos favorável. Sem a possibilidade de reeleição, na avaliação do distrital, muitas escolas não teriam como escolher seus gestores. "Os gestores têm que ser escolhidos pela comunidade escolar", completou.
O deputado Chico Vigilante (PT) criticou a demora do Governo do Distrito Federal em encaminhar a proposta para o Legislativo. Para ele, o governo tem dificuldade para lidar até com temas positivos. Já Wasny de Roure (PT) considerou que a medida é um reconhecimento ao trabalho que vem sendo feito pelos diretores e que precisa ter continuidade. Também defenderam a possibilidade de reeleição dos diretores os deputados Joe Valle (PDT), Chico Leite (Rede) e Cláudio Abrantes (Rede).
Adiaram a votação do Refis
Na sessão desta terça-feira, os deputados distritais iniciaram, também, a discussão do Projeto de Lei nº 1.259/2016, do Poder Executivo, que visa prorrogar até 16 de dezembro de 2016 o prazo para adesão ao Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Distrito Federal (Refis-DF), porém a votação acabou sendo adiada.
Contrário e favoráveis
O deputado Wasny de Roure se manifestou contra o projeto, que segundo ele, "alimenta a irregularidade e a ilegalidade". Já o deputado Agaciel Maia (PR), presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), disse que o projeto é necessário para aliviar o setor produtivo e permitir ao governo melhorar suas receitas.
"A situação hoje é grave e as empresas estão fechando suas portas por causa da crise econômica e da pesada carga tributária", assinalou.
( da redação com assessoria)