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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 26/12/2018 17h18

    O que esperar de 2019

    Planos desenhados e expectativas são lançadas, mas há uma distância entre sonho e realidade

    O maior desafio no próximo ano será colocar o Brasil na estrada do crescimento/Arquivo/Reprodução

    Esta quarta parece uma segunda. A semana que começou hoje com uma rotina quase normal, será bem curta. Começamos a contagem regressiva do final do ano. A expectativa agora é a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e dos 27 governadores. É um motivo mais do que suficiente para que as esperanças sejam potencialmente renovadas.

    Ouço aqui no rádio que os clubes já entraram no ritmo de novas contratações para a temporada de 2019. O futebol se parece muito com a política. Troca-se jogadores, mas a maneira como é conduzido o sistema não se renova.

    No caso da política, há um fio de esperança para que não só os jogadores sejam trocados, mas também a prática da gestão pública. O Brasil é um país cheio de contradições e para os estrangeiros já há um ditado que virou mantra: O Brasil não é para os fracos.

    Assim, há uma distância muito grande entre sonho e realidade. Imaginar o melhor é bem mais fácil do que mexer nas estruturas.

    Num texto publicado recentemente no site Iap, o publicitário Júnior Mendes, afirma que é certo que começa um novo ciclo político, novo presidente, novos governadores, senadores e deputados e, mesmo diante de tantas decepções recentes, parece que temos a tendência de nos encher de esperança por dias melhores. E é bom que seja assim! Aqueles que não renovam a esperança na vida, nas pessoas e nas possibilidades de dias melhores, por vezes, entram em processos de amargura, depressão e desgosto.

    O calcanhar de Aquiles é a economia. Num artigo no MoneyTimes, informa-se que dada a magnitude da recessão de 2015 e 2016 e a fraqueza da recuperação posterior, os brasileiros estão ansiosos para saber se finalmente vamos voltar a crescer minimamente, se afastando do vale desses últimos anos.

    Pensando em 2019, não é difícil perceber que, em certos aspectos, há um cenário similar àquele do início de 2018. O hiato do produto permanece bastante negativo: a depender da metodologia utilizada, as estimativas podem variar de -3,7% a -6,4%, de acordo com o Ipea e a IFI (Instituição Fiscal Independente), respectivamente.

    No Mundo Financeiro, foi dito que sabemos que o cenário de emprego não tem sido fácil, muitas pessoas a procura de uma recolocação, o primeiro emprego ou a mudança de área de atuação. Para qualquer situação 2019 promete ser promissor. No mesmo texto, a previsão é de que virá com mais força os novos modelos de contratação Pessoa Jurídica. “Transforme a sua mente e não pense que somente a CLT tem benefícios, não se apegue ao VR e aos convênios para não perder uma ótima oportunidade”.

    O economista Juan Jensen, sócio na 4E Consultoria, considera mais provável no momento um cenário que chamou de "intermediário", em que o novo governo aprova apenas parte da reforma da Previdência e de sua agenda econômica. 

    Numa palestra no início do mês, o economista Leonardo Calixto disse que mesmo que o novo governo trabalhe bem, a retomada do crescimento depende dos empreendedores. "Se não houver boas ideias e crédito, nada acontece."

    O numerólogo Shimónn sugere que a questão é mais pessoal do que coletivo: 2019 que está chegando traz a necessidade de todos buscarem soluções criativas, positivas. Não vamos deixar de sonhar e ver que é possível seguir um caminho de felicidade, para isso um alto astral.

     


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