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- Contato Brasil, 03 de dezembro de 2024 14:12:58
Como hoje é sexta-feira o papo deve ser mais leve, a não ser que o noticiário nos pregue uma peça ao longo do dia. Em todo o caso, haverá muitos assuntos a serem debatidos em meio a um chope gelado como a noite pede.
Estamos quase no fim do ano e não faltaram fatos para enriquecer a nossa cultura e, também, provavelmente, a nossa ignorância. Quem nunca admitiu a falta de conhecimento...
Mahatma Gandhi cunhou uma frase que merece ser citada nesse contexto: “O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens”.
Sabemos que a humildade é ponto central. Os cientistas fazem desse princípio um mantra, porque nada é acabado, nada é de inteiro teor do conhecimento. Assim, exercer a humildade é preparar o caminho do conhecimento. E não há tempo definido para aprender, tão pouco para ser humilde.
Vivemos tempos de arrogância e impaciência. E tempos de expectativas e, claro, de esperança. Tenho me perguntado o que poderá acontecer em 2019. Coisa típica de fim de ano e no limiar de um novo período. O certo é que as contas não param e trabalhar é preciso nesse redemoinho sistêmico que estamos habituados.
Nesta semana algumas dezenas de parlamentares subiram à tribuna do Congresso Nacional para se despedir. Muitos se emocionaram. Não voltam ao Parlamento por força da eleição que impediu um novo mandato.
Vejo o choro como um ciclo e os próprios até concordam com isso. Um novo cenário desperta expectativas e talvez o “novo” Congresso seja melhor daquele que se despede.
Nessa batida, surgem novos governadores, novos secretários e novos assessores. Todavia, velhos problemas continuam como que a desafiar a nossa capacidade de solução.
Há infinitos problemas, mas dizem os sábios que a solução começa pelas pequenas coisas como juntar um papel do chão (mesmo que você não tenha jogado), ceder o lugar para os mais velhos ou devolver o troco de uma conta que não seja o seu.
Pode ser um clichê, mas a vida é feita da simplicidade que está em doar, sem esperar algo em troca. É difícil, claro, porque como se diz no popular, não há almoço grátis, a não ser que “você” seja o almoço.
Em todo o caso, não há felicidade completa. Há momentos. “O importante não é viver, mas viver bem”, como escreveu o filósofo Platão.