- Cadastre-se
- Equipe
- Contato Brasil, 19 de abril de 2025 16:57:32
Hoje é quinta-feira e acordamos com a notícia da prisão do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Adelmir Bendine. Para quem não lembra, foi ele quem pagou com nosso dinheiro a viagem da socielite Val Marchiori à Argentna.
Depois, facilitou um empréstimo para ela, que gosta de se exibir com um copo de champanhe. De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, em 2013 o banco emprestou R$ 2,7 milhões para Marchiori a partir de uma linha subsidiada pelo BNDES, o que contrariaria normas internas dos dois bancos.
O caso explodiu em plena CPI da Petrobras, cujo relator Luiz Sérgio, deputado do PT pelo Rio de Janeiro, concluiu que jamais e nunca houve corrupção na estatal. O relator, certamente, quis tapar o Sol com a peneira. Sabemos onde deu e ainda onde vai dar o maior escândalo da roubalheira pública.
Neste escândalo monumental - só para usar a expressão do senador Romero Jucá (PMDB-RR) - a suruba rolou solta entre gente e partidos que compunham a base e fora do governo (PMDB, PP, PT, PSDB etc). Praticaram um assalto ao dinheiro público.
E esta suruba se estendeu para outras estatais, obras públicas e financiamento pelos bancos do governo.
Tanto é verdade que deu na prisão do Bendine, o moço que foi preservado na CPI da Petrobras pelo constrangimento no relacionamento com a Val Marchiori. Valeu a preservação da própria espécie, ou seja, os membros da investigação jogaram por debaixo do tapete algo que poderia mostrar muito mais que uma gentileza com o cardápio alheio.
E no meio desse tiroteio da corrupção, a população brasileira é assaltada com novos impostos. Nos últimos três anosentramos numa crise política, como também ética que avançou sobre as atividades econômicas. Caíram os empregos, a produção e o consumo.
Os serviços públicos viraram lixo de sarjeta. Mesmo assim, somente neste ano, houve três, isso mesmo, três aumentos de impostos na esfera federal. E não foi para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, mas para cobrir um buraco gigantesco da incompetência de R$ 139 bilhões. É bom que se diga, esse buraco vai ficar por muito tempo aberto, mesmo com 33% do PIB transformado em impostos.
A incompetência não é de hoje, mas não se vê nada de extraordinário e inteligente para sanear as contas públicas e melhorar a prestação de serviços.
E vamos levando, porque a vida é de gado.