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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 14/03/2016 09h35

    É muito mais do que o "fora Dilma"

    O Brasileiro que mudanças para melhorar o país

    Os números foram significativos. Para a organização chegou perto de 7 milhões. Ok, certo, pode ser menos, mas foi o maior movimento popular dos últimos anos, maior até que o Direjas Já.

    Não houve esquemas para trazer gente ou militância paga. A esmagadora maioria chegou aos locais das manifestações por conta própria. De trem, de metrô, de bicicleta, de ônibus. Veio com os próprios recursos.

    Por mais que se tente desmerecer as manifestações de domingo - como dizer que era de brancos, da classe média etc - não há como contestar que a população está insatisfeita com os rumos da política.

    A questão que está em jogo são as mudanças de que o Brasil precisa adotar para enfrentar os novos tempos.

    Ai não é só um “fora Lula”, “fora PT” ou “”fora Dilma”. As manifestações mostram que há muito mais a ser discutido. 

    O eleitor quer mudanças para melhor e exige que a classe política seja renovada. Menos roubalheira, menos impostos, mais seriedade com a coisa pública.

    É certo que o embate entre tirar e botar governo vai polemizar as discussões nos próximos meses, mas também entra na pauta a necessária e urgente modificações nas atuais regras. Na mesma linha, exige-se mandatários mais comprometidos com o coletivo e um combate efetivo à corrupção.

    Os movimentos de insatisfação são embalados pelos resultados negativos da economia. Os números são cada vez piores. Nesta segunda-feira, por exemplo, o Morgan Stanley informou que a recessão deste ano será pior que a de 2015.

    Embora a economia esteja cada vez pior, não se vê por parte do governo uma decisão mais firme para buscar soluções. Muito pelo contrário.

    De novo o ministro da Fazenda é hostilizado pelo partido da presidente. Há uma confusão generalizada e quem paga é o contribuinte.


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