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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 11/03/2016 10h42

    Um final de semana com ingredientes políticos

    O termômetro para verificar a insatisfação popular

    A despeito do que o fim de semana tradicionalmente inspira, o sábado e o domingo próximos prometem emoções no campo da política. Começa nesta sexta com a convenção do PCdoB, talvez o partido mais canino na defesa da presidente Dilma.

    Os neocomunistas são muito, mas muito mais Dilma que o próprio PT.

    Boa parte dos petistas, aliás, querem vê-la pelas costas. A cabeça dos neocomunistas a gente já conhece. Sem novidades caso decidam ir para as ruas num ato desesperado para defender o que já não se pode ser defendido.

    O que pode ter novidade é o encontro do PMDB no sábado. Nos bastidores os caciques já se acertaram com uma chapa única, para reconduzir Michel Temer à presidência da agremiação.

    O novo pode ser a decisão “política” de se distanciar da administração Dilma e pelo afastamento do PT. Entretanto, devem ficar nos cargos. Coisa de fisiologistas.

    Assim, estaria dado o sinal verde para conversas com opositores em torno de um possível novo governo. Um plano, quem sabe, para acertar as pontas no confuso esquema que leva bilhões de reais através do “propinoduto”.

    Como é do conhecimento,  peemedebistas de grosso calibre estão sendo investigados por conta da Operação Lava Jato.

    O fato mais significativo desse final de semana serão as manifestações populares previstas para domingo à tarde em diversas cidades. O movimento maior será em São Paulo, capital. Imagina-se que 1 milhão de pessoas devam ir à Paulista.

    Desse movimento será possível verificar a temperatura da insatisfação popular. Esta avaliação serve tanto para as oposições como para o próprio governo.

    A grande questão é se lulistas e petistas decidam ir também às ruas, embora os caciques governistas e petistas digam que não estão incentivando o confronto.

    Não é exatamente o que disseram quando Lula da Silva foi levado coercitivamente pela Polícia Federal a prestar depoimento no aeroporto de Congonhas.

    O cenário não é dos melhores, como já se disse mil vezes. E nem mesmo o mais esperto observação da vida brasileira consegue vislumbrar um futuro. Nem os caciques dessa República carcomida.


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