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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 10/03/2016 08h45

    Até agora são 9 candidatos à Presidência da República

    Não é proibido sonhar, mas as contas não fecham

    Decoração

    Sim, estamos a dois anos das eleições presidenciais e nem aconteceram as eleições de outubro para prefeito e vereador. O Brasil está numa crise infernal que não tem data para terminar, seja na área política como na econômica.

    Dilma patina no Palácio do Planalto, com sérias possibilidades de impeachment ou afastamento pela justiça eleitoral. Apesar das incertezas, já há mais de meia dúzia de pré-candidatos à Presidência da República.

    Eis a relação de nomes:

    Senador tucano Aécio Neves; governador Geraldo Alckmin talvez pelo PSB; senador José Serra pelo PMDB caso tenha apoio dos peemedebistas; deputado federal Jair Bolsonaro, que pulou do PP para o PSC; senador Cristóvam Buarque, que desembarcou do PDT e foi para o PPS; ex-ministro Ciro Gomes, que está agora no PDT; ex-presidente Lula, do PT, se sair ileso das acusações variadas, inclusive corrupção; senador Álvaro Dias, que saiu do PSDB e foi para o PV; e a ex-senadora Marina Silva, que já foi do PT e agora está na Rede.

    Podem surgir mais nomes nessa corrida, mas por enquanto são estes os mais falados. O PSol deverá lançar chapa pura, por exemplo, e partidos menores querem tirar alguma casquinha desse imbróglio mal digerido.

    Como não é proibido sonhar, muita gente faz as contas que ainda não fecham. São muitas variantes ao longo dos próximos meses, pois ninguém pode imaginar como vai terminar, por exemplo, a Operação Lava Jato. O juiz Sérgio Moro já condenou 67 réus. Mais duas dúzias estão na lista, sem contar aqueles com foro privilegiado.

    Nesta última lista estão personagens importantes dessa carcomida República. O senador Renam Calheiros, figura emblemática que se esguia na escuridão. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que pelo andar da carruagem terá seu mandato cassado, e outros 40 políticos envolvidos em sérias denúncias de corrupção.

    Além disso, será preciso um esforço muito grande para que o país volte aos trilhos. Na política, o povo não acredita mais. E na economia os números assustam com desemprego cada vez maior.

    Então, o negócio é esperar, ou como disse o inglês Winston Churchill, "se você está atravessando o inferno, bem, continue atravessando".


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