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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 22/02/2016 10h01

    Nova Lava Jato chega na sala da presidente Dilma

    Marqueteiro e conselheiro é preso em nova fase

    A Operação Lava Jato chega na sala da presidente Dilma Rousseff com a decretação da prisão temporária do marqueteiro baiano João Santana.

    Especialista em elaborar campanha eleitorais, Santana trabalhou desde 2006 com o ex-presidente Lula e com a atual presidente. Ele também foi conselheiro de Dilma em várias ocasiões para assuntos muito importantes.

    Entrava no Palácio do Planalto pelas portas dos fundos, tal a intimidade que possui nos escaninhos do poder.

    Sobre ele pesam acusações de recebimento de pagamentos suspeitos, cuja origem remete ao escândalo monumental na Petrobras. Parte do dinheiro teria sido enviado para contas secretas no exterior, outra para o caixa dois de campanhas e também para agremiações partidárias.

    O dinheiro sujo teria abastecido as campanhas eleitorais dos presidentes petistas. Dilma está se defendendo de uma grave acusação no Tribunal Superior Eleitoral, que pelo andar da carruagem ameaçam seu cargo na Presidência da República.

    Ministros muito próximos da presidente também estão sendo investigados. Há suspeitas contra Jaques Wagner, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social. Ambos tiveram papel importante e essencial na coordenação de campanha de 2010.

    Outros seis ministros também respondem por crimes diversos. A República, definitivamente, não é um local para freiras.

    A 23ª fase da Lava Jato, denominada Acarajé, pode esclarecer muita coisa nesta nebulosa propina que levou para o ralo bilhões de reais.


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