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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 12/02/2016 11h24

    O erro ao apontar o dedo para a população

    A chave está na educação, hoje abandonada

    Jogar a culpa ou a responsabilidade pelo controle do mosquito Aedes ægypti na população (na sociedade, como se repete) é resumir o problema da saúde pública.

    Os governos têm responsabilidades, sim, pelo caos que ocorre nos postos de saúde e nos hospitais, assim como na prevenção de doenças - ai também previsto no controle de pragas.

    Ok, o país é continental, mas sempre é bom lembrar que existem quase seis mil prefeituras, administrações estaduais e a União com suas dezenas de secretarias, autarquias, fundações etc etc, além de uma estrutura extraordinária e cara dos Poderes Judiciário e Legislativo.

    Sim, quando se fala em população e urgências, o aparelho estatal precisa sair da letargia, ou alguém esquece que pagamos um dos impostos mais caros do planeta?

    Neste sábado há uma mobilização em 300 e poucas cidades para exterminar focos do aedis. Espero que este ato não seja apenas político ou se resuma a uma peça mercadológica imediatista.

    Lamentável que esta situação esteja neste nível. E ao apontar apenas para a população, esquecemos que a prevenção acontece por um processo educativo.

    Educação é a chave para tirar esse país da inércia, seja para controlar focos de mosquito como para apontar para o conhecimento e o desenvolvimento.

    Infelizmente, educação, saúde, segurança viraram palavras vazias em discursos repetidos nas eleições e nos gabinetes. Repeteco de um disco furado que não convence mais ninguém.


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