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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 20/01/2016 11h27

    Consumo e a concentração de renda

    Os indicadores no Brasil são um fracasso

    A concentração de renda no mundo e no Brasil é uma vergonha absurda. Na semana passada, foi divulgado que 62 pessoas (duas são brasileiras) têm riqueza equivalente ao patrimônio de metade da população mundial, que é de 3,6 bilhões de pessoas.

    No Brasil, ao que se percebe pelos números da ONG Oxfam, o abismo entre ricos e pobres é maior do que se pensava.

    Em outro levantamento, desta vez feito pelos economistas Adriano Pitoli, Camila Saito e Ernesto Guedes, observa-se que 2,5 milhões de famílias da classe A são responsáveis por 37,4% do total da renda nacional – contra 16,7% apontado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O levantamento foi elaborado a partir de dados da Receita Federal.

    A questão da concentração de renda ou do problema da melhor distribuição de renda é responsabilidade dos governos. Assim como precisa ser mexido no sistema capitalista vigente e na forma como é realizada a exploração de recursos planetários.

    O cientista Stephen Hawking disse, nesta semana, que a humanidade está em perigo de se destruir nos próximos 100 anos, à medida que progredimos rapidamente nos domínios da ciência e tecnologia.

    Segundo o cientista, embora o progresso seja bom, ele cria “novos modos como as coisas podem dar errado”. Na entrevista à BBC, ele destacou guerra nuclear, aquecimento global e vírus geneticamente modificados como possíveis causadores da desgraça criados por nós mesmos.

    Sendo rico ou pobre esse sistema predatório vai acabar com todos. É claro, primeiro com os pobres -, mas vai matar a todos.


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