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- Contato Brasil, 20 de abril de 2025 14:24:53
O Jornalismo passa por uma crise. Todos percebem isso, especialmente quem milita na área.
Salários baixos (essa é coisa antiga), aviltamento da profissão, crise financeira generalizada, demissões e a concorrência das redes sociais.
Esses são alguns dos motivos do empobrecimento da atividade. Bem, podemos apontar outras razões, como virar o dedo para o nosso próprio peito.
A sociedade vive um imediatismo sem precedente. E não pensamos cultura como antes. Será mesmo?
A encruzilhada em que se encontra o Jornalismo é fenômeno mundial. No Brasil, as grandes e pequenas empresas jornalísticas passam por sérias dificuldades financeiras. E o público consumidor mudou.
Neste problemão, o chamado “jornalismo investigativo” ou as grandes reportagens pagam a fatura mais cara. Muitos dizem que não há mais espaço para textos longos.
As investigações demandam tempo e dinheiro. Há pouco ou quase nenhum dinheiro para esses trabalhos mais exigentes.
Infelizmente, o reflexo negativo desse ambiente árido pode decretar o fim de uma importante fonte de conhecimento da sociedade.
O ator John Slattery (Spotlight: Segredos Revelados) chama a atenção para o fim iminente do jornalismo investigativo e sobre a generalização nas redes sociais.
Slattery é didático ao afirmar que o Jornalismo descobre conspirações, instituições que estão levando vantagem sobre as pessoas. Se não temos isso, nossa sociedade sofre.
“O imediatismo da internet não afeta apenas o jornalismo. Tudo é imediato: é bom ou ruim, polegar para cima ou para baixo. Isso não é jornalismo. É só opinião."
Fica a reflexão.