Vergonhosa a articulação do governo e amigos do deputado Eduardo Cunha para que ele permaneça na presidência da Câmara dos Deputados.

Parlamentar acusado por diferentes fontes e investigado pelos órgãos de fiscalização, Cunha permanece no cargo como que a confrontar as pessoas de bem.

Cunha não é caso único nesta República de lama fétida. Políticos e agentes públicos cada vez mais envolvidos em escândalos de corrupção. De norte a sul do país nos cansamos de denúncias.

A corrupção talvez seja o pior dos males que aflige nossa população. Bilhões são desviados pelos dutos da corrupção que, no final, prejudica programas e projetos essenciais como o combate à criminalidade, assistência à saúde e melhoria do sistema educacional público.

Lamentável a situação em que nos encontramos, onde forças nada ocultas conspiram contra o Brasil e sua população. Nossos representantes não têm mais o respeito e muito menos nossa procuração para a gestão pública.

Como diz o juiz federal Sérgio Moro, talvez a Operação Lava Jato (hoje um exemplo da busca pela verdade) seja algo como pregar no deserto.

A falta de respeito é amplo, geral e irrestrito (para lembrar a abertura democrática). Triste. Muito triste. Nojento.