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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 17/11/2015 16h51

    O lixo que toca no rádio brasileiro

    A "idiotização" entra pelos nossos ouvidos

    A MPB morreu para o rádio brasileiro. De norte a sul não se ouve mais. Viajei por terra por três estados neste final de semana.

    E o que deu para ouvir? Sertanejo da pior qualidade. Um lixo. A “idiotização” coletiva é massacrante.

    Quando não é o sertanejo fajuto com péssimos cantores, melodias horríveis e arranjos desconexos ou iguais, é o axé que toma conta da programação da manhã à noite, ou o pagode ruim ou o forró escrito no banheiro.

    O péssimo roteiro musical que invadiu as rádios, não permite alternativas aos ouvintes - muitos dos quais com algum grau de interesse em músicas com mais qualidade.

    O rock, ah esse foi pra lata do lixo. Não se toca mais nada de rock nacional.

    A variação musical é nula. É como uma extensa plantação de cana de açúcar sem fim.

    Uma “monocultura” musical idiotizada. Há pelo menos 20 gêneros musicais, mas nada disso toca no rádio.

    Ficamos tão pobres que a Banda Calypso é notícia nacional por semanas com a separação de Chimbinha e Joelma.

    Para completar, a gritaria, a falação, a mesmice dos radialistas/locutores. O mesmo tom, a mesma tirada. De baixo pra cima, de cima pra baixo é a mesma coisa.

    Estamos ficando mais pobres culturalmente. As rádios provam isso. 


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