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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 12/11/2015 10h27

    Constrangimentos em tempos de tempestades

    Levy deveria pegar o boné e ir embora

    Se estivesse na pele do ministro Joaquim Levy (Fazenda) já teria arrancado o paletó da cadeira e voltado para casa. Ele vive uma situação humilhante provocada pelos petistas, que o querem fora do ministério.

    Fotografo ontem ao lado de Henrique Meirelles, sua cara é de constrangimento. Não é para menos. Meirelles é o queridinho do ex-presidente Lula, iminência parda deste governo que o quer na cadeira de Levy.

    Meirelles veio do ninho tucano. É de Goiás e já foi deputado federal. Já teve outras pretensões políticas e tem algum respeito no mercado financeiro.

    Levy foi guindado do Bradesco ao cargo público para salvar a economia.

    Para os opositores dentro do próprio governo, a solução mais simples para o caos econômico é a saída do ministro. Pela equação simplista e demagógica, a economia a partir dai entraria nos eixos.

    Balela para enganar o brasileiro. O fato é que não há projeto macro para salvar o Brasil. O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, foi pedir um “plano mínimo” de entendimento aos seus irmãos na Confederação Nacional das Indústrias.

    Pelo que se depreende, o governo perdeu o rumo e não sabe negociar para encontrar um entendimento político mínimo para que o país saia do atoleiro.

    Estamos nua situação sui gêneris. Um ex-presidente manda mais que a presidente, hoje sem credibilidade e sem personalidade para comandar. E a oposição diminuída não faz sombra a uma base governista estranhamente abilolada.

    A República, definitivamente, vive uma crise dramática. Seus líderes são acusados de roubo do dinheiro público. E a população está sem ânimo para mudanças mais radicais. Os tempos são de tempestades.


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