- Cadastre-se
- Equipe
- Contato Brasil, 21 de abril de 2025 00:05:11
Os fatos políticos gerados em Brasília dominaram o noticiário nacional nesta semana. Esconderam um naufrágio de um navio no Pará.
Cerca de cinco mil cabeças de gado estavam na embarcação que seguiria para a Venezuela. A maioria morreu afogada e o que restou caiu quando chegou às margens do rio por golpes de porretes e facões.
O caso provoca arrepios pela inércia da administração local do porto, como pelas suas consequências. Um rastilhos de desumanidade que chocou até os mais fortes.
A embarcação estava atracada no porto de Barcarena. Começou a adernar na madrugada, mas só pela manhã o caso chegou às autoridades. Nenhuma delas, pelo que se sabe, foi avisada a partir de um plano de contingência, que é obrigatório nestas condições.
As suspeitas surgem quando as providências chegaram com atraso. E as perguntas começam a alimentar o imaginário sobre vantagens espúrias.
O naufrágio revela um negócio que existe há mais de cinco anos. O de levar gado vivo para a Venezuela.
Quais seriam esses exportadores e porque o Brasil não beneficia primeiro esta carne para depois vender para os venezuelanos?
Esse naufrágio pode revelar muita coisa além da barbárie do caso em si.