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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 28/08/2015 09h05

    CPMF tem apoio dos gestores públicos

    É mais fácil botar a mão no bolso do brasileiro

    A proposta de recriar a CPMF volta ao noticiário econômico. Apesar dos gritos dos políticos no Congresso Nacional de que a contribuição é um tiro no pé, a sugestão tem o apoio de governadores, prefeitos e do Palácio do Planalto.

    É que todos os governos estão com o pires na mão. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os salários dos servidores estão atrasados e não há nenhuma moeda para investimento.

    Este é um caso já conhecido, mas os governadores esperam o pior nos próximos meses. No Distrito Federal, a sobra de caixa daria apenas para outubro. Depois disso só Deus sabe.

    Nas prefeituras a situação também é dramática.

    Então, a coisa mais fácil de fazer é botar a mão no bolso, mas uma vez, do brasileiro. Aumentar os impostos para sustentar a viúva.

    A CMPF é uma contribuição relativamente simples e prática. O montante arrecadado todo mês, no entanto, é assombroso.

    Até que o brasileiro tem boa vontade em ajudar, mas os gestores públicos são relapsos com o dinheiro público. É notório que os serviços essenciais não funcionam há muito tempo, mesmo quando a economia estava bem de saúde.

    A questão central não é ampliar a lista de impostos, mas reformar o sistema tributário. A proposta, entretanto, encontra resistência de toda ordem.

    É também fundamental reformar o Estado brasileiro. Enxugar a máquina pública e dividir melhor as responsabilidades entre os entes federados.

    Sem mexer na essência da doença, não adianta CPMF ou arrocho. Tudo fica como está, ou pior.


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