Tem algum fundamento levar em conta os números das manifestações contra o governo, a corrupção e Dilma? Separar classes que foram ou não às ruas tem importância? As manifestações a favor e contra tem alguma significância dentro do modelo político atual?

Parece que estamos numa encruzilhada e com incertezas. O PT e o PSDB não tem forças para construir uma alternativa ou alterar cenários. O PMDB, bem, o PMDB é essa maçaroca de gente, de vice e enrolados.

Como disse hoje o jornalista Clóvis Rossi: a governabilidade caiu no colo do PMDB, que não teve um único miserável voto para a Presidência (a carinha do vice, peemedebista, nem aparece na urna eletrônica).

A impressão que se tem é que entramos numa fase letárgica, mesmo com os movimentos sociais chamando para as ruas e as redes sociais trilando a favor e contra. No Congresso discute-se interesses. E se faz apostas sobre a listas de denunciados ao Supremo por conta da Lava Jato.

Nesse emaranhado de fatos e versões, a única certeza é a continuidade das ações da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e a mão firme do juiz Sérgio Moro. Aliás, figura aclamada nas ruas.

Moro é o personagem do momento que simboliza o combate à corrupção. O desejo de passar o Brasil a limpo.