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- Contato Brasil, 21 de abril de 2025 04:31:03
Agosto é o mês do cachorro louco para o Palácio do Planalto, com reflexos diretos à legenda do PT no Congresso Nacional e nas urnas. Diante de uma presidente cada vez mais impopular, a base governista se esfacela.
A crise política tem origem no primeiro governo Lula que, graças à sua popularidade e a esquemas antirepublicanos, conseguiu controlar os humores e os interesses. A administração petista nunca teve habilidade para conversar. Com frequência era taxada de traidora, pois não consumia acordos. Exemplos estão às dezenas, basta uma rápida pesquisa no Google.
A desconfiança cresceu e deu no que deu. Muros de desconfianças foram construídos ao longo desses anos e quem paga o pato agora é Dilma.
A presidente também tem seus pecados. Não tem habilidade política, não conversa, tropeçou na arrogância e não entende o mundo em que vive. E a corrupção é a maior da História desse país.
Para complicar, a economia doméstica anda aos trancos. Os ajustes não foram feitos na hora certa, o governo não controlou os gastos e políticas de preços serviram como plataforma política. Conclusão: matemática e politicagem não se combinam.
Dois partidos – o PDT e o PTB – já anunciaram que estão fora do barco. O PR também está nessa ladainha. Com a impopularidade batendo os 71%, a maior da história desde os anos 1990, a tendência é só piorar.
E neste diapasão surgem propostas de todo o tipo, grande parte fere os interesses nacionais e da população.
O quadro, portanto, não é dos melhores. Para complicar, não se vê lideranças com capacidade para dar rumo ao improvável. Ou se existem, ainda não se mostraram.